Já pensou procurar um médico para tratar uma dor no dedão do pé, e descobrir que está com um tumor em fase terminal? Foi isso que aconteceu com o aposentado Richard Bernstein, de 42 anos.
De acordo com o jornal New York Post, Richard procurou um médico relatando que a dor que sentia no dedão do pé já vinha há cinco anos.
Para ele, o incômodo parecia o de uma fratura, mas o diagnóstico acabou revelando um tumor no rim e de um trombo tumoral, que se estende até um vaso sanguíneo.
De uma dor no dedão do pé a uma doença terminal: um relato de sobrevivência e superação
Apesar de já ter ido a podólogos e fisioterapeutas se queixando da dor, o aposentado norte-americano nunca havia procurado um médico ou feito exames específicos para descobrir a causa do incômodo.
No entanto, ao recorrer a um especialista de medicina esportiva, o médico suspeitou que Richard poderia estar com uma estenose espinhal que pressionava os nervos da coluna.
Os sintomas, por outro lado, logo aumentaram, e a dor que o aposentado sentia começou a subir para o tornozelo, e em março sua perna começou a inchar.
Com o surgimento dos novos sintomas, o médico que acompanhava Richard pediu um exame abdominal, e foi aí que a descoberta do tumor foi feita.
Além do tumor no rim, foi identificado um coágulo no sangue que cresceu através da veia renal, e que ainda preenchia a veia cava que drena o sangue para o coração.
Além disso, segundo o médico, o paciente tinha 99% das artérias da coronária bloqueadas, além do fígado quase falindo.
“O médico me disse que eu tinha quatro dias de vida”, disse ele ao jornal New York Post.
Michael Grosso, urologista do Hospital Phelps, em Nova York, afirmou que o bloqueio das veias e do trombo causavam dor no pé de Richard.
Logo após a descoberta, foi necessário que o aposentado passasse por uma cirurgia de emergência para remover o tumor de seu corpo.
“Ele estava totalmente na corda-bamba, tinha duas situações de alto risco de vida em um período muito curto acontecendo ao mesmo tempo”, explicou Michael Grosso.
12 horas de cirurgia
Ao todo, a cirurgia em Richard durou cerca de 12 horas, e contou com a ajuda de especialistas de diversas áreas.
Com sucesso, o tumor e o trombo foram retirados, e uma ponte de safena também foi realizada.
Agora, Richard teve o tumor retirado, e a princípio não precisará passar por quimioterapia, além de não correr mais risco de morte.