Durante essa quarta-feira (23), a Argentina teria alterado a taxa de juros básica para ao menos 44,5% em dois pontos percentuais como forma de controlar os índices de inflação que contam com p aucmulado no pais em ao menos 55% no acumulados dos últimos doze meses.
De acordo com especialistas da Jovem Pan e do CNN, a inflação acumulada teria sido originada após a tentativa do Estado em pagar uma grande gama de programas sociais para a população durante a pandemia e, deste modo, aumentar a quantidade de injetor que está em circulação.
E não basta somente isso: ao terem retirado uma grande parte do dinheiro de verbas públicas para programas sociais, os caixas do Estado esvaziaram e agora precisam de investidores e dólar. No entanto, o receio é de que o país não consiga devolver essa taxa de juros a longo prazo.
A taxa de 44,5% está entre as mais altas do mundo e os bancos centrais geralmente fazem a alta quando o país precisa de investimentos devido a uma crise econômica e inflação elevada. Essa vem sendo a mesma atitude do Brasil que já está com a Selic em 11,7% e deve se manter em dois dígitos ao menos até o final do ano de 2022.
A Selic alta faz com que os investidores se sintam atraídos para investir no Tesouro Direto e no governo porque dá a sensação de que se trata de um ambiente doméstico favorável.
No entanto, acaba sendo prejudicial para a economia devido ao fato de que não se financia mais e as empresas tendem a pedir menos empréstimos para expandir porque empréstimos e compra de bens financiados estão sendo muito caros. Para se ter uma ideia, um dos bancos que estão aproveitando o aumento expressivo da Selic vem sendo o Bradesco que conta com taxa de juros por volta de 9% ao mês, já o Inter, conta com a faixa de 7%.
Argentina culpa crise mundial
Segundo o que foi informado pela Argentina, é estimado que o mercado global eleve a inflação visto que o preço de grãos e de combustíveis está mais alto.
Somente a soja, teve uma alta acumulada em apenas um ano de 20% e pode se expandir ainda mais com a crise que está acontecendo entre a Ucrânia e a Rússia. Enquanto isso, o barril do petróleo está sendo negociado a uma faixa de UR$ 110 com alta de 4% nesta quarta-feira (23). Depois que houve o estouro dos conflitos, o preço médio do barril chegou a ir para US$ 140, um dos preços mais altos desde o ano de 2008.