Afastada dos palcos para tratar de uma doença rara com a qual foi diagnosticada, Céline Dion surpreendeu o público do Grammy Awards 2024, na noite deste domingo (4), ao participar do evento em Los Angeles (EUA). A cantora canadense de 55 anos apresentou o prêmio de Álbum do Ano e entregou o troféu da categoria para Taylor Swift. (Assista abaixo)
Enquanto a plateia ovacionou a veterana, alguns fãs apontaram que Swift não deu a devida atenção para a estrela da música e praticamente ignorou a voz de ‘My Heart Will Go On’. Em contrapartida, outras pessoas defenderam que a cantora foi respeitosa devido a doença de Celine.
“O rosto de Celine mostra seu desconforto com a grosseria de Taylor Swift”, escreveu uma pessoa na rede social X, antigo Twitter. “Ela apenas aplaudiu Celine de pé, cantou sua música enquanto ela saía, foi respeitosa em não tocá-la até os bastidores, quando ela talvez pediu permissão. Mas sim, vamos com sua narrativa, certo?”, rebateu outra.
“Ela acabou de fazer história, por um momento. Leia que ela imediatamente abordou Celine após a premiação e pediu permissão para abraçá-la, por causa de sua doença. Respeito louco a ambas as lendas. Tão mesquinho da sua parte”, discordou uma terceira.
Veja Céline Dion no Grammy Awards 2024:
Taylor Swift just took the album of the year trophy from Celine Dion without batting an eye and acknowledging that a legendary was handing her the award. This woman is disgusting
pic.twitter.com/WIYJune9Hp— Avid ( Fan Account ) (@avid_original) February 5, 2024
Em dezembro de 2023, Claudette Dion, irmã da cantora, deu uma entrevista para falar sobre a luta de Celine Dion contra a Síndrome da Pessoa Rígida [SPR], diagnosticada no fim de 2022. Na ocasião, ela explicou que artista perdeu o controle de alguns músculos e que tratamento contra a doença rara não estava dando os resultados esperados.
Em entrevista ao site canadense ‘7 Jours’, Claudette declarou que não é possível saber quando Celine poderá voltará aos palcos, já que ela tem feito tudo o que está ao seu alcance para melhorar, mas a síndrome continua avançando e os espasmos seguem difíceis de controlar.
“ELA NÃO TEM CONTROLE SOBRE OS MÚSCULOS. […] O QUE ME PARTE O CORAÇÃO É QUE ELA SEMPRE FOI DISCIPLINADA. ELA SEMPRE TRABALHOU DURO”, EXPLICOU CLAUDETTE.