O Palmeiras venceu o Cuiabá por 2 a 0, em disputa válida pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo aconteceu no último domingo, na Arena Pantanal, em Mato Grosso. Após a partida, o técnico Abel Ferreira falou sobre o jogo e disse que o resultado foi justo.
“Fizemos um jogo inteligente, na casa de um adversário que precisava ganhar, que fez uma troca de treinador e seguramente os jogadores queriam mostrar vontade e qualidade. Tivemos calma e paciência. Enfrentamos o Cuiabá e o calor, que não estamos acostumados.”.
E seguiu: “Era fundamental que a gente tivesse o controle do jogo pela posse de bola e chegar bem no ataque. Acho que fizemos isso. É uma vitória justa. É um momento que reflete bem o espírito dessa equipe. É uma equipe que quer muito ganhar e fazer gols. Mas é uma equipe que deixa o ego em casa”.
O técnico ainda se colocou sobre o jogo do Cuiabá: “Eu, se fosse o treinador do Cuiabá, faria o mesmo que eles fizeram. Uma coisa é você atacar do mesmo nível, cara a cara. Outra é entender que o adversário é melhor que você e outra é entender que você é melhor.
E concluiu: “A estratégia e plano de jogo tem muito a ver com isso. O nosso adversário tentou nos condicionar bem. Só fizemos o gol só no final. Eu gosto de fazer gols no finalzinho do primeiro ou segundo tempo. Eles tinham que dificultar ou travar nossas forças, mas não conseguiram.”.
Joias
Ainda em entrevista, Abel Ferreira falou sobre as joias da equipe alviverde. No jogo, Luis Guilherme deu a assistência para o primeiro gol e Estêvão marcou o segundo. Além de Endrick ter sido titular da equipe mais uma vez.
“É um prazer muito grande ser treinador desses moleques. Vou desfrutar enquanto eles estiverem conosco. Não podemos não falar e perceber o quão bom é ver o Endrick jogar e desfrutar enquanto está conosco. É uma máquina. É um moleque tão jovem e com tanta alegria dentro dele.”.
E completou: “O Estêvão vamos desfrutar também, assim como o Luis. Mas as vezes faço contas e percebo que todos gostam de jogar pelo direito. Veiga, Endrick, Estêvão, Luis… todos gostam. Mas, ao poucos, tem lugar para todos.”.
Disney
O técnico ainda destacou sobre o trabalho realizado na formação desses atletas e relembrou quando mandou Endrick ir à Disney.
“Não podemos esquecer a idade que eles têm. Estamos aqui para os ajudar, não só no crescimento como jogador, mas como homens. Quanto melhor homens eles forem, melhor jogadores eles vão ser. É o que eu mais digo aos mais jovens. Eu não consigo separar o homem do jogador.”
E seguiu: “Ir à Disney tem muito a ver com isso. Tem a ver com eles seguirem felizes. Não ir com pressão de ser o melhor do mundo.”.
E concluiu: “Às vezes quando esses jogadores não têm a família estruturada, é muito difícil lidar com essa fama. Temos que formar primeiro o homem para depois formar o jogador. Também estou mortinho para ir à Disney. Quero ir. Minha família foi e eu fiquei trabalhando.”.