A Croácia vai se tornar o 20º país a adotar o euro a partir de 1º de janeiro de 2023, após os ministros das Finanças da União Europeia aprovarem formalmente o uso da moeda nesta terça-feira (12).
Com a decisão, a moeda será introduzida a partir de uma conversão de 7,53450 kunas croatas para um euro.
Para Valdis Dombrovskis, vice-presidente da Comissão Europeia, a adesão do país confirma que o euro continua sendo uma moeda global atraente, além de resiliente e bem-sucedida.
“Um símbolo de força e unidade”, enfatizou Valdis Dombrovskis.
Veja como foi a decisão da Croácia em usar o euro como moeda oficial
Antes da decisão, o Conselho Europeu, agrupamento de 27 governos da União Europeia, estabeleceu três atos jurídicos necessários para que a Croácia, que já é um estado-membro da União Europeia desde 2013, passasse a usar o euro como moeda principal.
Além disso, a entrada do país já havia sido recomendada pelos membros do bloco da divisa no mês passado após uma avaliação positiva da Comissão Europeia e do Banco Central.
Para conseguir todas as aprovações necessárias, a Croácia precisou manter a inflação no mesmo patamar dos seus pares da UE e garantir o gasto público sob controle.
“Adotar o euro não é uma corrida, mas uma decisão política responsável. A Croácia cumpriu com sucesso todos os critérios econômicos exigidos e pagará em euros a partir de 1º de janeiro de 2023”, afirmou Zbynek Stanjura, ministro das Finanças da República Tcheca, Zbynek Stanjura.
A partir de agora, o país terá alguns meses para preparar os aspectos práticos para a troca de moeda em janeiro.
Apenas sete países da UE não possuem o euro como moeda oficial
Após a adesão da Croácia na zona do euro, apenas sete países da União Europeia não adotaram a moda como oficial em seus respectivos países. Sendo eles:
- Bulgária;
- Polônia;
- Romênia;
- Hungria;
- República Tcheca;
- Suécia;
- Dinamarca.
Logo depois de aderir à União Europeia em 2013, a Croácia já havia expressado a vontade de adotar o euro como moeda,mas precisou manter a kuna até finalizar as reformas financeiras necessárias e obrigatórias.