Na Polônia, um tanque Panzer nazista, oculto sob as águas do rio Czarna Nida por oito décadas, foi finalmente resgatado, dando vida à lenda regional sobre três tanques que haviam desaparecido durante a fuga nazista do Exército Soviético.
Nos anos de 1990 e 2003, dois Panzers já haviam sido encontrados e retirados do rio, mas o paradeiro do terceiro continuava um mistério. A recente descoberta revelou que o último deles é um Bergepanther, usado para rebocar outros tanques e resgatar veículos incapacitados.
Estes tanques foram introduzidos na Guerra em 1943, como resposta nazista às dificuldades de recuperar tanques danificados, substituindo caminhões pelo potente Bergepanther com guincho e armadura reforçada.
O achado tem potencial de ser extremamente valioso, levando em conta que um modelo semelhante foi vendido por 13 milhões de euros na Alemanha.
Michał Kęszycki, gerente técnico da Panzer Farm, resolveu montar um operação de resgate do tanque nazista da Polônia baseado no relato de um familiar. A dica veio nos anos 90, quando um idoso informou o local do tanque submerso a um tio de Kęszycki.
“A história era que havia um tanque que rebocava outros tanques. O velho sabia um pouco sobre tanques alemães e disse ao meu tio que era um tanque Panther sem torre”, contou Kęszycki à mídia local.
Segundo ele, no entanto, apenas o relato não bastou, para encontrar o tanque ele também contou com a ajuda de um magnetômetro que o detectou no fundo do rio.
Historiadores afirmam que cinco destes tanques estiveram na região até o final de 1944, aguardando um ataque Soviético. Em janeiro de 1945, os nazistas, em retirada e cercados, tentaram cruzar o rio, levando ao naufrágio deste tanque agora resgatado.
Por ora, o Bergepanther será agora exibido no Museu do Exército Polonês na Varsóvia.
Em fevereiro deste ano, uma bomba da Segunda Guerra Mundial explodiu na cidade de Great Yarmouth, no condado de Norfolk, Inglaterra, enquanto uma equipe de especialistas tentava desarmá-la. O incidente foi registrado em vídeo.
O dispositivo de 250 quilos não detonado foi descoberto por um homem que trabalhava na drenagem do rio Yare. Desde então, especialistas em detonação de explosivos do Exército britânico e demais profissionais avaliavam a melhor maneira de lidar com o artefato bélico.
Para tornar a situação ainda mais delicada, a bomba da Segunda Guerra Mundial estava presa a poucos metros de dois dutos de gás.
As autoridades chegaram a considerar a possibilidade de removê-la para realizar a detonação em um campo afastado, mas como o explosivo não estava em boas condições, o plano foi descartado por existir a chance de uma explosão durante o transporte.
