Há alguns dias atrás, o SBT elaborou uma campanha sobre a LGBTfobia. E, nas imagens que foram publicadas pela emissora, foi possível encontrar os apresentadores mais conhecidos como Patrícia Abravanel, Chris Flores, Luiz Alano, Celso Portiolli e Eliana. Todos se reuniram para mostrar aos telespectadores os aspectos negativos do preconceito em relação ao gênero em que um determinado cidadão possa se identificar. No entanto, a decisão de criar a peça não foi espontânea. Foi tomada apenas após a realização de processos contra a empresa.
A propaganda acabou sendo criada após um processo judicial contra a filha do Sílvio Santos visto que durante várias de suas falas na TV e em entrevistas, mostrava ter preconceitos com esse tipo de público. Patrícia já se mostrou a favor da família tradicional brasileira e da criação dos filhos como é previsto pela religião que ela e sua família seguem.
Segundo Marina Gonzarolli, fundadora do movimento #MeTooBrasil, o processo começou a ser movido justamente após as falas da apresentadora no programa Vem Pra Cá em que a mesma defendeu o uso da sigla “LGDBTYH” e mostrou a intolerância contra esse tipo de público. Em sua entrevista, argumentou que os grupos que se identificam com outros gêneros precisam aprender a serem mais compreensivos com aqueles que ainda não entenderam sobre o que se trata o LGBT.
Gonzarolli comemorou a decisão das ações ao argumentar que, a partir do mês de janeiro, o SBT terá que mostrar em suas campanhas uma propaganda que é contra o preconceito a pessoas que estão dentro deste grupo vulnerável visto que foram contra o que é previsto pela Lei 10.948/01. Outro ponto que foi determinado pela justiça é em relação à interação com o workshop que deve prever que haverá mais inclusão desta cultura dentro do SBT.