Na última segunda-feira (17), a CBF divulgou a análise da arbitragem da partida entre Corinthians e Cruzeiro, no lance que gerou o segundo gol dos donos da casa. A partida terminou com vitória alvinegra por 2 a 1.
O lance gerou polêmica por conta de uma possível falta de Gil em Machado. Daranco chegou a marcar a infração, mas ao ser chamado pelo VAR, voltou atrás da decisão.
O Corinthians vencia por 1 a 0 e aconteceu uma cobrança de escanteio. Machado caiu e alegou um empurrão de Gil, que cabeceou para Rafael Cabral defender. Róger Guedes aproveitou o rebote e ampliou.
Confira a comunicação do VAR
O árbitro estava próximo ao lance e marcou a falta. Wagner Reway, que estava no VAR, apontou simulação do volante do Cruzeiro.
“Ele (Gil) não fez o movimento (de empurrão), ele só foi se afastando. Agora vamos ver o possível impedimento. Já vi a falta, vou te chamar para uma revisão da falta, mas antes deixa eu ver o possível impedimento.”, disse.
Depois de confirmar que o autor do gol não estava em posição de impedimento, o árbitro foi ao monitor e Reway reforçou a simulação. “Tá vendo? Ele se joga. Se precisar, têm outros ângulos. Ele não faz o movimento de empurrar. O azul se joga.”
Com isso, o árbitro valida o gol. “Minha decisão será gol. Retiro a falta e sanciono o gol, tá bom?”
Depois do jogo, o técnico do Cruzeiro, Pepa, questionou sobre a revisão do VAR e de Wagner Reway ter chamado Anderson Daronco para revisar o lance.
“O segundo gol foi invalidado no primeiro momento pelo árbitro. Não consigo perceber como que o jogador de dois metros altura tira um jogador da disputa e revertem a situação (confirmam o gol).”, disse.
O jogador do Corinthians, Róger Guedes, criticou a arbitragem por conta do rigor na aplicação do cartão que recebeu por ter reclamado da invalidação do gol.
“Eu falei que não tinha impedimento, e ele queria inventar uma falta. Falei para ele que era para olhar e decidir e não deixar o VAR decidir. Dá aquela sensação de agonia. Acabei tomando amarelo, está rígido para caramba. Só corri um pouco do lado dele. Nem fui na lateral. Ele pode falar, e a gente não pode argumentar.”.
E completou. “Houve uma conversa no começo do ano com a arbitragem e não está sendo como nos falaram. Mentiram nessa conversinha aí. Estão muito rígidos, tem que dar uma aliviada.”