O elenco do Corinthians para 2024 ainda segue sem ser remontado, já que a nova diretoria enfrenta dificuldades para realizar as negociações. Apesar disso, ela se diz tranquila sobre o novo modelo de contratação que irá implementar no clube.
O clube recebeu alguns “nãos” até o momento por conta dos valores do atual mercado. Um dos exemplos foi a tentativa de negociação do meio-campista Erick do Athletico-PR.
O Corinthians ofereceu quase € 5 milhões, e não conseguiu tirá-lo do clube paranaense, que queria € 7 milhões para ceder o jogador e apenas parte dos seus direitos econômicos.
Depois disso, o jogador Matías Viñas, da Roma, foi oferecido com um custo entre € 8 milhões e € 10 milhões.
O clube não tinha esse valor para trazer um lateral esquerdo e acabou indo atrás de Iago, do Ausburg, da Alemanha, pois o jogador fica livre em julho de 2024; e Diego Palácios, do Los Angeles FC, dos EUA, que custaria bem menos do que a primeira opção.
A chegada de Raniele do Cuiabá também surpreendeu. O Corinthians acreditava que seria mais fácil e barato trazer o jogador mais foi surpreendido e, apesar de ter dado certo, não foi fácil. Recém-chegado à Série A, a negociação deu certo por € 2,5 milhões que serão pagos em três parcelas.
Diretoria tranquila
Apesar das dificuldades em negociar jogadores, por conta dos valores do atual mercado e de alguns não recebidos pelo clube, o Corinthians segue com tranquilidade nos bastidores. A nova administração terá um modelo diferente de contratação, em relação às gestões antigas, segundo fontes próximas a Augusto Melo. Assim, a dificuldade já era esperada.
A fonte garantiu à reportagem: “Antigamente o Corinthians contratava por indicação de X ou Y, por conveniência de ser agenciado por um empresário X ou Y, mas a coisa mudou. Estaremos contratando por análise de desempenho do jogador, por performance… é mais difícil assim? Que seja, então. Paciência!”