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Leila afirma que Allianz Parque não é “case de sucesso” para Palmeiras

O clube move uma ação contra a Real Arenas, braço da WTorre responsável pela arena, por conta de quase R$ 128 milhões

Por Thais Rodrigues

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A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, não considera o Allianz Parque como um “case de sucesso” em questões financeiras. Isso porque o clube move uma ação contra a Real Arenas, braço da WTorre responsável pela arena, por conta de quase R$ 128 milhões em receitas que não teriam sido pagas ao alviverde.

Em entrevista ao ge, Leila falou sobre os pagamentos que não são realizados há 8 anos.

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“A Real Arenas não paga ao Palmeiras há oito anos. Desde o fim de 2014, pagaram apenas sete meses do que o clube tem direito, de percentuais de receitas, como aluguel para shows, naming rights, restaurantes, cadeiras, camarotes. Quando falam que o Allianz é um case de muito sucesso, não é um case de sucesso. Seria, se pagassem o que devem.”.

Leila ainda destacou que o sucesso pode ser da empresa, por conta da receita recolhida.

Destaques sobre *** por e-mail

“É mentirosa a alegação de que é um sucesso. É para eles, que ganham 100% das receitas, às custas de uma propriedade do Palmeiras. Até hoje, para o Palmeiras, foi um péssimo negócio financeiramente. Esportivamente somos muito fortes, jogamos em um bonito estádio, mas financeiramente, para o Palmeiras, não é um bom negócio.”.

A parceria

Vale lembrar que o Palmeiras tem contrato com a WTorre que prevê um repasse mensal de parte das receitas recolhidas no Allianz Parque como locação para shows, exploração de áreas como lanchonetes e estacionamentos, além de locações de cadeiras, camarotes e naming rights.

Os valores aumentam gradualmente ao longo dos 30 anos da parceria fechada. Só que o Palmeiras alega que não recebe esse repasse desde 2015.

Mensalmente, a WTorre apresenta relatórios, inclusive detalhando as receitas que o Palmeiras teria direito.

Por conta dessa dívida, Lelila falou que a relação de parceria tem piorado. Apesar disso, garante que segue com a cobrança. Recentemente, a polícia abriu um inquérito para apurar o caso.

“É um contrato longo, a relação está pior porque a Real Arenas não paga o Palmeiras, não cumpre o que está previsto no contrato. É só isso. Não é que não tenha bom relacionamento com eles, é um relacionamento de credor e devedor, como temos milhares no país. Eles precisam cumprir o contrato. Não é um case de sucesso.”

Acordo com ex-presidente

Antes de encerrar a gestão, o ex-presidente do Palmeiras Maurício Galiotte avançou com um acordo para resolver as pendências. Além disso, os parceiros do clube discutem sobre interpretações divergentes no contrato.

“Conversei um ano com eles (a Real Arenas), o presidente Maurício Galiotte, no último ano da gestão dele, tratou disso e quando eu tomei posse, o Maurício tinha me falado que estava bem encaminhado um acordo, negociado por um ano com a Real Arenas.”

E completou: “Quando sentei para tratar disso, soube que não tinha nada assinado. Conversei durante um ano de mandato e foi sugerido um acordo completamente desfavorável ao Palmeiras.”.

Prazo da parceria entre Palmeiras e WTorre

A parceria entre eles tem validade de 30 anos a partir da data de inauguração da arena. Assim, o contrato segue válido até novembro de 2044.

Percentual a que o Palmeiras tem direito nas receitas

De acordo com o contrato, o Palmeiras tem direito a porcentagem sobre a locação da arena para eventos, além da exploração de áreas como lojas, lanchonetes e estacionamento, sendo definido assim:

  • Até 5 anos da inauguração, o Palmeiras tem direito a 20%
  • De 5 anos até 10 anos da abertura (estágio atual), o Palmeiras tem direito a 25%
  • De 10 anos até 15 anos da abertura, o Palmeiras tem direito a 30%
  • De 15 anos até 20 anos da abertura, o Palmeiras tem direito a 35%
  • De 20 anos até 25 anos da abertura, o Palmeiras tem direito a 40%
  • De 25 anos até 30 anos da abertura, o Palmeiras tem direito a 45%

Quanto as locação de cadeiras, camarotes, além do naming rights com a Allianz, a porcentagem segue a seguinte tabala:

  • Até 5 anos da abertura, o Palmeiras tem direito a 5%
  • De 5 anos até 10 anos da abertura (estágio atual), o Palmeiras tem direito a 10%
  • De 10 anos até 15 anos da abertura, o Palmeiras tem direito a 15%
  • De 15 anos até 20 anos da abertura, o Palmeiras tem direito a 20%
  • De 20 anos até 25 anos da abertura, o Palmeiras tem direito a 25%
  • De 25 anos até 30 anos da abertura, o Palmeiras tem direito a 30%
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