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Bilionário de 45 anos usa sangue do filho para retardar seu envelhecimento

No início deste ano, o bilionário expressou seu desejo de encontrar uma tecnologia capaz de restaurar seu corpo; entenda!

Por Renata Nicolli

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O empresário americano Bryan Johnson, de 45 anos, está em busca da fonte da juventude através de métodos incomuns. Sua última estratégia é a realização de transfusões sanguíneas onde utiliza o sangue de seu próprio filho para retardar seu processo de envelhecimento.

No início deste ano, o bilionário expressou seu desejo de encontrar uma tecnologia capaz de restaurar seu corpo, incluindo cérebro, coração, pulmões, fígado, rins, tendões, dentes, pele, cabelo, bexiga, pênis e reto, para o estado em que estavam quando ele tinha 18 anos.

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De acordo com Bryan, até o momento sua equipe de 30 profissionais de saúde e estética conseguiram o proporcionar um coração de um homem de 37 anos e a pele de um homem de 28 anos.

O investimento para tudo isso? Cerca de US$ 2 milhões anuais, o equivalente a aproximadamente R$ 10 milhões.

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Loucura, né?

Como Bryan usou o sangue de seu filho para retardar seu envelhecimento?

Para tentar alcançar o seu objetivo, Bryan optou por injetar o sangue de seu filho, que foi processado por uma máquina, resultando em um lote de plasma líquido e, posteriormente, em outro lote contendo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, células e plaquetas.

Além disso, Bryan também doou um litro de seu próprio sangue para seu pai, Richard, que tem 70 anos.

Para acelerar ainda mais o processo, o bilionário também adota uma série de práticas diferentes:

  • Pulsos eletromagnéticos em seu assoalho pélvico para melhorar o tônus muscular;
  • Óculos que bloqueiam a luz azul por duas horas antes de dormir, mantendo uma rotina de horário de sono regular todos os dias;
  • Ingestão precisa de 1.977 calorias por dia.

Sem comprovação científica

É importante ressaltar que estudos sobre os efeitos das transfusões sanguíneas no rejuvenescimento ainda estão em estágios iniciais e não existem evidências científicas suficientes para afirmar sua eficácia.

Um dos estudos mais notáveis ocorreu em 2005, quando pesquisadores realizaram um experimento no qual um camundongo idoso foi emparelhado com um camundongo jovem, permitindo que compartilhassem sangue e órgãos.

Observou-se que os camundongos mais velhos apresentaram algumas melhorias na cognição e na circulação sanguínea, e esse estudo foi considerado um avanço significativo nessa área de pesquisa.

Embora as transfusões sanguíneas sejam um método controverso, o bilionário Bryan Johnson segue em sua busca incansável pela juventude eterna, o que o levou a receber uma série de críticas de especialistas.

“Não aprendemos o suficiente para sugerir que este é um tratamento humano viável para qualquer coisa”, pontua Charles Brenner, bioquímico do City of Hope Medical Center, nos Estados Unidos. “Para mim, é nojento, sem evidências e relativamente perigoso”, acrescentou.

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