Cinco buldogues ingleses mataram um homem de 59 anos no último domingo (1º), na cidade de Selma, Califórnia, nos Estados Unidos da América (EUA). Richard Barry foi atacado pelos cachorros do vizinho enquanto passeava.
O irmão e a cunhada da vítima estavam dentro de um carro e viram quando tudo aconteceu. Segundo Teresa Barry, a matilha de cães escapou do quintal da residência em que vivem e simplesmente partiu para cima de Richard.
Ela ainda tentou salvar o homem dos buldogues ingleses e, enquanto Richard gritava por socorro, chegou a usar um taco de beisebol para afastar os cachorros. No entanto, eles estavam enfurecidos e nada conseguia pará-los.
Durante a confusão, Teresa caiu e acabou mordida por três dos animais. Em um comunicado à imprensa, o Departamento de Polícia de Selma explicou que quando seus policiais chegaram, a vítima ainda estava sendo atacada e “um indivíduo estava tentando separar os cães da vítima”.
“Os cachorros estavam em cima dele, mordendo sem parar. Se os policiais não aparecessem naquele momento, eu poderia estar na mesma situação que Hutch, porque eles estavam apenas focados em prejudicar e eu não tenho ideia do que faria esses animais fazerem isso”, disse Teresa em uma entrevista.
Os cães foram apreendidos e irão passar por exames para descobrir se eles têm raiva.
O detetive da polícia de Selma, Matt Hughes, apurou que na residência de onde os buldogues ingleses escaparam existe uma placa com o alerta “Cuidado com os cães”. Ainda não foi informado se os tutores dos animais irão responder pela tragédia.
Já o irmão de Richard, Ronny Barry, presenciou o ataque sem poder fazer nada para ajudar as vítimas. Ele tem Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e declarou estar com o “coração partido” por ter visto o irmão ser morto e não ter conseguido ajudá-lo.
Mulher mata pitbull após cachorro atacar filha
Em um outro ataque que envolveu um cachorro nos EUA, a história acabou diferente. Jamie Morales precisou matar seu animal de estimação para salvar a filha de um ano.
De acordo com a mulher, a família tinha dois cachorros que foram adotados ainda filhotes e, até o dia do ataque, nenhum deles havia demonstrado sinais de agressividade.
“Era minha filha ou ele. Eu fiz o que tinha que fazer para protegê-la. Porque ele não soltava minha filha, então eu tinha que fazer isso, me faz sentir mal, mas eu tinha que fazer”.