A cidade de Mântua, na Itália, vai oferecer um salário de 150 euros por mês, o equivalente a R$ 810, para quem se mudar para lá por pelo menos um ano.
O motivo? A chegada de várias indústrias na área, especialmente no setor de logística.
“Teremos muitas novas vagas de emprego nos próximos dois anos. Há diversas empresas investindo e que estão se instalando em Mântua. Além de Valdaro, estamos assistindo ainda ao crescimento de muitas empresas, como a Adidas, a Corneliani, Opto Engineering e MyNet, que contratam jovens”, disse o prefeito Mattia Palazzi ao jornal Corriere di Milano.
Mântua, na Itália, dará salário mensal para novos moradores; veja quais são as regras
Quem quiser concorrer ao posto deve se inscrever em um programa que será oficialmente anunciado neste mês de junho.
O foco, de acordo com o prefeito, é pessoas que tenham salários entre 1,2 mil e 1,5 mil euros. A ajuda de custo mensal será válida por 12 meses.
Ainda segundo Mattia Palazzi, o valor de ajuda de custo oferecido representa 30% do custo médio de um aluguel de um apartamento de três quartos na cidade.
O projeto, que já foi aprovado pela câmara municipal, prevê 400 mil euros para atender essa iniciativa, sendo o valor distribuído entre 2023 e 2024.
Não é a única! Ilha de Sardenha, na Itália, paga R$ 76 mil para novos moradores
Você sabia que uma ilha da Itália paga novos moradores que se mudarem pra lá? O território está localizado em Sardenha, no Mar Mediterrâneo, e é conhecido por receber milhares de turistas durante a alta temporada.
De acordo com o que foi divulgado pela imprensa local, o governo vai oferecer a partir de a quantia de € 15 mil, o equivalente a R$ 76.266,49 na cotação atual, para aqueles que se mudarem para lá.
Ao todo, a ação do governo vai destinar cerca de € 38 milhões – e R$ 193 milhões, para receber os novos residentes. O objetivo da ação é que o fluxo de pessoas ajude a combater a diminuição das cidades e vilas rurais de Sardenha.
De acordo com Christian Solinas, presidente da Sardenha, o governo tem criado condições para que jovens decidam ficar e desenvolver o crescimento econômico dos territórios mais frágeis – como é o caso dessa ilha.
Com a ação, que será paga em forma de subsídio, o que significa que não precisa ser devolvida, o futuro não deixará essas regiões completamente despovoadas, e sim transformadas em um destino mais atrativo não só para o turismo, mas em relação ao cotidiano e a qualidade de vida, reabitando as localidades.
“Se torna um terreno fértil para quem vai se mudar para lá ou decidir construir uma família. Não pode haver crescimento sem uma real valorização dos territórios, do interior e das áreas mais desfavorecidas, que devem passar por novas políticas para o seu repovoamento”, explicou Solinas.
Para receber o subsídio, o governo local estipulou uma série de regras, sendo eles:
- O dinheiro oferecido deve ser usado para comprar ou reformar uma casa na Sardenha;
- A propriedade precisa estar localizada em um município com menos de 3 mil habitantes;
- Cada novo habitante vai receber no máximo €15 mil;
- O subsídio não pode ultrapassar metade dos custos de compra ou reforma (então é preciso ter um dinheiro razoável para se investir);
- Os interessados devem registrar a residência na Sardenha dentro de 18 meses após a chegada.
A princípio, a oferta do governo italiano deve entrar em vigor até o final de 2024.
