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Conheça a nova espécie rara de aranha descoberta na Austrália

Conforme especialistas responsáveis pela descoberta, o animal é uma ‘aranha gigante de alçapão’, e pode crescer até cinco centímetros de comprimento.

Por Renata Nicolli

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Uma nova espécie de aranha bastante rara foi descoberta em uma floresta de Queensland, na Austrália, durante a campanha Project Dig, responsável por dar visibilidade à fauna dessa região para fomentar a conservação da natureza.

Conforme especialistas responsáveis pela descoberta, o animal é uma ‘aranha gigante de alçapão’, e pode crescer até cinco centímetros de comprimento, um tamanho relativamente grande para aranhas desta espécie.

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Nova espécie de aranha descoberta na Austrália está ameaçada de extinção

Ainda de acordo com cientistas, a aranha encontrada na Austrália pode estar ameaçada de extinção devido à perda de vegetação nativa das florestas da região. 

Em seu habitat, a aranha de alçapão costuma ficar em um buraco coberto por folhas durante o dia, e à noite ela abre seu alçapão de folhas e sai para capturar insetos para se alimentar.

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Seu nome científico oficial é Euoplos dignitas, e em latim esse termo pode significar dignidade ou grandeza. A escolha do nome foi justamente feita para representar o tamanho da aranha.

Além disso, sabe-se até o momento que as fêmeas podem viver até 20 anos, mas são bastante vulneráveis às mudanças climáticas. 

Os machos da espécie são vermelhos e vivem em tocas durante os primeiros cinco e sete anos de vida. Depois disso é que eles saem em busca de uma parceira. 

Seu veneno, apesar de doloroso, não é letal para humanos.

Conforme Michael Rix, responsável por liderar a equipe que descobriu a nova aranha, o animal é uma “aranha espetacular e uma espécie grande e bonita. Ela é muito grande para uma aranha de alçapão“, completou Rix.

Além disso, Rix explica que a existência da Euplos dignitas já era conhecida há 25 anos, mas a espécie ainda não tinha sido catalogada. 

“Foi, de certa forma, uma redescoberta”.

Jeremy Wilson, um dos cientistas da equipe, afirma que prefere pensar que agora que a espécie é conhecida por todos, ela pode ser protegida e  sair da zona de extinção.

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