Três fuzileiros navais americanos morreram e cinco ficaram feridos na queda de um helicóptero militar dos Estados Unidos (EUA) durante um exercício na costa de Darwin, norte da Austrália, na manhã de domingo (27).
De acordo com a mídia local ‘Sky News Australia’, mais de 20 militares estavam a bordo da aeronave quando o acidente aéreo aconteceu. “Cinco foram levados ao Hospital Royal Darwin em estado grave”, disse um oficial da Marinha, em comunicado.
Em entrevista coletiva, o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, lamentou o “trágico” acidente, mas se recusou a fornecer detalhes sobre como a queda do helicóptero militar dos EUA ocorreu e também sobre os trabalhos de resgate das vítimas.
Albanese confirmou que o acidente aconteceu na Ilha Melville, ao norte de Darwin, durante o Exercício Predator’s Run 2023, e que militares australianos não estavam envolvidos.
“Nosso foco como governo e como departamento de defesa está muito na resposta a incidentes e em garantir que todo apoio e assistência sejam fornecidos neste momento difícil”, disse ele.
Os EUA e a Austrália têm intensificado a cooperação militar nos últimos anos em resposta à China.
No dia 8 de agosto, um helicóptero da Marinha do Brasil caiu em Formosa, Goiás, no entorno do Distrito Federal, durante um treinamento militar. Quatorze tripulantes estavam a bordo no momento do acidente: dois morreram, nove ficaram feridos e três saíram ilesos.
As vítimas fatais foram identificadas como o sargento Luís Fernando Tavares Augusto, que servia no Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais, e o sargento Renan Guedes Moura, lotado na Base de Fuzileiros Navais da Ilha do Governador.
Os dois morreram no local da queda do helicóptero da Marinha, um UH-15 Super Cougar que comporta até 28 pessoas e pode transportar até 3,8 toneladas. Eles foram carbonizados devido a explosão que ocorreu na aeronave e tiveram as identidades confirmadas por meio das impressões digitais.
Segundo a Marinha, o acidente que vitimou os dois sargentos ocorreu durante o treinamento de uma técnica chamada fast rope, que exige que a tropa desembarque rapidamente em ambiente adverso.
