O Vaticano foi invadido por um motorista que conduzia um carro em alta velocidade na noite desta quinta-feira (18), por volta das 20h. O homem de cerca de 40 anos, descrito com um “estado de espírito instável”, acabou preso.
Em comunicado, o Vaticano informou que um homem dirigindo um carro forçou a passagem pelo portão da Porta Sant’Anna, um das entradas que separam a cidade-estado de Roma, chegando até o Pátio de São Damaso, local que faz parte do Palácio Apostólico onde viveram papas anteriores e onde o Papa Francisco realiza suas reuniões oficiais.
“Um carro chegou à entrada de Sant’Ana no Vaticano. Ignorando as instruções que lhe foram dadas pelo Corpo da Guarda Suíça Pontifícia, que o impedia de entrar no Estado sem as respectivas autorizações, ele saiu temporariamente da entrada e, depois de manobrar, entrou novamente em alta velocidade, forçando a passagem”, explicou a Sala de Imprensa.
Ainda conforme o Vaticano, na tentativa de parar o suspeito, um oficial da Guarda Suíça atirou contra o veículo, que foi atingido no para-lama anterior esquerdo e continuou a invasão.
No entanto, antes do carro conseguir chegar na parte posterior da Basílica de São Pedro, aos jardins do Vaticano e à Praça Santa Marta, o corpo de guarda fechou os portões de acesso. O motorista então desceu do automóvel sozinho e se entregou.
Por fim o comunicado, informou que o homem foi examinado por médicos que “constataram um grave estado de alteração psicofísica”. Ele está detido à disposição da Justiça.
Em outubro de 2022, um homem foi preso após quebrar duas estátuas no museu do Vaticano. De acordo com a imprensa local, o indivíduo ficou irritado após não ter conseguido uma autorização para ver o Papa Francisco, e, por isso, danificou dois bustos da Roma Antiga.
O suspeito, que foi identificado como um norte-americamo de origem egípcia, tentou fugir do local, mas foi contido por seguranças na galeria Chiaramonti.
As obras, conforme a imprensa italiana, foram imediatamente transferidas para um laboratório de restauração de mármore, e os danos, de acordo com especialistas, não foram considerados graves.