Um jacaré de 4,2 metros de comprimento e mais de 360 kg foi capturado por um grupo de caçadores no Mississipi, nos Estados Unidos, no último sábado (26). Segundo o Departamento de Vida Selvagem, Pesca e Parques do Mississippi (WFP), o animal quebrou o recorde estadual do jacaré mais longo já capturado, que era de 4 metros e 347 kg.
A circunferência da barriga do réptil era de 1,67 metro e da cauda, na parte mais grossa, de 1,18 metro. Ao jornal Washington Post, os caçadores falaram sobre as dificuldades de matar um animal tão grande.
“Foi um pandemônio. Foi um caos. Quando você tem um animal de 800 quilos na ponta de uma vara de pescar, e ele está chegando e parece uma fera, todo mundo fica meio louco e sua adrenalina está aumentando”, contou Will Thomas, um advogado de 43 anos de Madison.
Conforme Thomas, o jacaré foi morto com um tiro de espingarda após eles conseguirem passar uma forca de corda ao redor de seu pescoço, um tipo de execução permitida no estado.
Segundo o WFP, o jacaré gigantesco foi pego no rio Yazoo, um afluente do rio Mississippi, na Zona de Caça de Jacarés do Centro-Oeste. Vale destacar que a caça aos jacaré é controlada no Mississipi e um número específico desses animais podem ser mortos por ano.
Conforme Andrew Arnett, coordenador do programa de crocodilos do PMA, o Mississippi começou a oferecer temporadas de caça esportiva a jacarés em 2005. Mais de 950 etiquetas de caça a jacarés foram concedidas em um sistema de loteria aos caçadores do Mississippi este ano durante a temporada de 10 dias, que começou na sexta-feira (25).
Tanner White, um dos caçadores, usou o Facebook para compartilhar fotos do animal abatido. Em um dos vídeos é possível ver uma sala repleta desses majestosos répteis mortos.
Em julho deste ano, um vídeo que mostra o exato momento em que uma onça-pintada arrasta um jacaré pelo pescoço em uma ribanceira às margens de um rio da cidade de Corumbá, no Pantanal, Mato Grosso do Sul, viralizou pelo mundo.
O flagra foi registrado pelo pescador Rudinei Ires de Jesus, conhecido como Tunder. Em entrevista, ele contou que estava acompanhado do irmão quando os dois se depararam com a cena na região de Barra do São Lourenço.
Acostumado a andar de barco pela região, ele ressaltou que apesar do episódio chamar atenção, na verdade, esse tipo de acontecimento é mais comum do que parece. “Quase toda semana a gente vê uma cena dessas”, completou Rudinei.