Abigail Zwerner, a professora que foi baleada por um aluno de 6 anos dentro de uma escola da Virgínia, nos EUA, abriu um processo contra os administradores da instituição de ensino. A informação foi confirmada pela advogada da docente nesta quarta-feira (25).
De acordo com Diane Toscano, os responsáveis pela Escola Primária Richneck, na cidade de Newport News, ignoraram os avisos feitos por Abigail e outros professores de que o menino poderia estar armado dentro das dependências escolares.
Toscano afirmou que a primeira a relatar a situação foi sua cliente. Na sequência, outra professora informou que aparentemente a criança havia levado uma arma para a escola e a carregava no bolso. Por fim, um terceiro professor avisou que um aluno estava chorando porque havia visto a arma e havia sido ameaçado pelo colega.
Ainda conforme a advogada da professora que foi baleada pelo aluno de seis anos, mesmo diante de todos os alertas, a escola não tomou nenhuma providência e não autorizou que o menino fosse revistado.
“Quase uma hora depois, ela foi baleada na frente dessas crianças horrorizadas. Esta tragédia poderia ser totalmente evitada se os administradores escolares responsáveis pela segurança escolar tivessem feito o que tinham que fazer e agido quando cientes do perigo iminente”, pontuou Toscano.
Abigail, de 25 anos, é professora da primeira série e foi baleada no peito dentro de uma sala de aula no dia 6 de janeiro. Ela precisou passar por uma cirurgia de emergência e permaneceu internada por quase 20 dias.
Apesar de ter recebido alta hospitalar, a docente precisará passar por outros procedimento cirúrgicos nos próximos meses.
De acordo com a investigação, a criança levou a arma da mãe para a escola após encontrá-la em um armário.
Em um comunicado, os pais do menino informaram que ele sofre de “uma deficiência aguda” e, por isso, era acompanhado todos os dias por um membro da família durante sua permanência na escola.
“A semana do disparo foi a primeira semana em que não estávamos na aula com ele”, afirmaram os pais.
Em agosto de 2022, uma professora foi morta a facadas por um ex-aluno em Inhumas, na Região Metropolitana de Goiânia. O jovem assassinou a ex-professora por vingança. A vítima deu aula para o rapaz em 2014.
De acordo com a polícia, o rapaz de 24 anos, que não teve o nome divulgado, estava encapuzado e invadiu a residência da vítima pela janela. Ao perceber o criminoso dentro do imóvel, ela chamou pelo filho, que também acabou esfaqueado no braço durante o ataque.
A professora chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para uma instituição de saúde, mas ela não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
O major da Polícia Militar Israel Rodrigues contou que o ex-aluno declarou que guardava uma raiva muito grande da professora porque era repreendido por fazer bagunça durante as aulas e vender drogas nas proximidades do colégio. Ele ainda afirmou que também era encaminhado à coordenação do colégio pela vítima.
