O surfista brasileiro Leno Prince, de 42 anos, foi encontrado morto na praia do Guincho, em Cascais, na região metropolitana de Lisboa, Portugal, na manhã do último domingo (3). Ele havia desaparecido quando praticava kitesurf na noite de sábado (2).
De acordo com a esposa de Leno, o casal foi à praia da Torre, em Oeiras, a cerca de 15 quilômetros de distância da área onde o corpo foi localizado, para aproveitar o dia de sol e para Leno praticar o esporte.
A última vez que ela viu o companheiro foi volta das 20h e logo que percebeu seu sumiço, pouco tempo depois, acionou a polícia. As buscas começaram no mesmo dia e se estenderam até a 1h da manhã de domingo, quando foram suspensas.
Nessa época do ano, é comum que os banhistas continuem nas praias portuguesas mesmo à noite para aproveitarem os dias mais longos de verão.
Na manhã seguinte, as buscas pelo surfista brasileiro desaparecido foram retomadas por cerca de 20 agentes dos Bombeiros Voluntários de Oeiras e da Polícia Marítima, que contavam com o auxílio de um helicóptero da Força Aérea e dois barcos salva-vidas.
Leno foi avistado pelas equipes e quando foi retirado do mar ainda estava com um dos pés ainda amarrado à prancha.
A causa da morte de Leno não foi esclarecida. A polícia portuguesa aguarda o resultado da autópsia para entender se ele sofreu algum mal súbito enquanto praticava kitesurf ou mesmo algum acidente que dificultou sua mobilidade.
Carioca e formado em educação física, o surfista era um nadador experiente. Nas redes sociais, ele costumava falar sobre sua paixão pelo mar e pelos esportes.”Sempre gostei muito da água. Quando tive contato com o oceano, foi muito marcante e decisivo. Logo desejei ser surfista, o que se tornou realidade aos 12 anos”, contou em uma publicação.
Antes de se estabelecer em Portugal, onde vivia há anos, ele chegou a morar no Havaí por duas temporadas de surf e na Indonésia durante uma.
Atualmente, o brasileiro trabalhava como personal trainer em uma rede de academias de alto padrão. Leno Prince deixa a esposa e duas filhas pequenas.
No dia 28 de agosto, menos de uma semana antes da morte da surfista, o brasileiro Amândio Júnior, de 44 anos, foi morto por um motociclista quando retornava da praia na região de Quarteira, também em Portugal.
Amândio foi asfixiado com um golpe mata-leão após quase ser atropelada pelo agressor. Natural de Presidente Epitácio, no interior de São Paulo, ele vivia no país estrangeiro há seis anos.