Todas as quintas, Bolsonaro se reúne para fazer uma live para acordar sobre tudo o que está acontecendo nesta semana. E, durante a última quinta feira (10) o encontro típico voltou a acontecer e o chefe do Executivo abordou sobre um dos pontos mais polêmicos do dia, sendo que a Petrobras que declarou durante a manhã que iria aumentar o valor da gasolina em 18,4% enquanto o diesel teria um reajuste de ao menos 24,9%.
De acordo com ele, existem políticas antigas, que foram aprovadas em governos anteriores, que estariam fazendo com que a Petrobras tivesse a possibilidade de alterar os valores do litro de combustível de acordo com o que está sendo previsto pelo mercado externo. Durante o começo da semana, ele já havia criticado a estatal porque estava visando mais o lucro do que o bolso dos consumidores.
A Petrobras tem a permissão desde o ano de 2016, quando Temer entrou para o poder, de reajustar os preços de acordo com o que está sendo previsto pelos seus acionistas e pela Bolsa. Mas não é somente isso: questões internacionais também podem interferir no valor cobrado.
O argumento da empresa ao declarar o novo aumento foi em relação à crise que está acontecendo entre a Ucrânia e a Rússia que estourou no dia 24 de fevereiro e empatou na alta do preço do barril para um valor mais alto que no ano de 2008 quando houve crise internacional no governo do Partido dos Trabalhadores.