Após o anúncio da possibilidade de reajuste salarial para policiais com valor acima da inflação, o Governo Federal retrocedeu o movimento a essa intenção. O fato começou a partir da reivindicação de policiais, mas para que o reajuste fosse efetivado seria necessário que a alteração em uma Medida Provisória fosse feita até o próximo sábado (2).
Os polícias estavam com expectativas de que o anúncio feito pelo Governo Federal de que o reajuste salarial da classe fosse efetivamente cumprido. No entanto, uma greve no Banco Central definiu os rumos desse movimento que acabou retrocedendo pelas autoridades do Governo.
No início da semana, agentes do Tesouro começaram uma paralisação. Assim como funcionário da Receita Federal estão efetuando mobilizações com a finalidade de conseguir um bônus para os profissionais.
Visto que a lei eleitoral estipula que reajustes salariais acima da inflação podem acontecer em até 6 meses antes das eleições, esses fatos mencionados anteriormente acabaram refletindo diretamente na decisão do Governo que tende a optar pelos reajustes dos funcionários do Banco Central.
O Ministro da Economia, Paulo, Guedes mostrou-se contrário ao movimento de reajustes que tinha como principal apoiador Bolsonaro.
Bolsonaro incitou com veemência sua intenção de fornecer o reajuste. Visto que os polícias integram boa parte de seu eleitorado, essa tentativa foi vista como favorável a candidatura do atual presidente a sua reeleição.
O orçamento para reajustes salariais previsto para 2022 é da quantia de R$1,7 bilhões. Mas ao que tudo indica, esse valor será alocado a uma parcela dos mais de 1 milhão de servidores públicos que não recebem um reajuste salarial há mais de 5 anos.