Uma criança de seis anos morreu asfixiada ao prender o pescoço no vidro da janela de uma caminhonete no Povoado de Caetano Preto, em Pará de Minas, no Centro-Oeste de Minas Gerais. O acidente ocorreu em um sítio no domingo (28).
De acordo com a Polícia Militar, a mãe da menina, uma mulher de 42 anos, contou que a filha teria ido até o veículo da família, uma S10, para pegar o celular. No entanto, como o automóvel estava trancado, ela tentou pegar o aparelho através de uma fresta da janela que estava aberta e acabou ficando presa.
Quando os familiares perceberam a ausência da vítima, já a encontraram sem vida.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser chamado, mas só pôde constatar o óbito. Uma equipe de perícia técnica também esteve no local para analisar a cena.
Em nota, a Polícia Civil informou que foram encontradas marcas de saliva e das mãos da menina no vidro do veículo.
O corpo de pequena foi encaminhado para o necrotério de Betim, a cerca de 50 quilômetros da cidade.
A delegacia regional de Polícia Civil em Pará de Minas abriu um inquérito para investigar o caso da criança que morreu asfixiada ao prender o pescoço na janela da caminhonete.
Na última semana, um pai foi preso por quebrar as pernas e a clavícula da filha, um bebê de menos de dois meses, em João Pinheiro, no Noroeste de Minas. Em depoimento, a mãe da criança e esposa do suspeito afirmou que ele já havia assassinado um outro filho do casal asfixiado.
Os crimes começaram a ser descobertos, na última segunda-feira (22), quando a mãe levou a menina ao Hospital Municipal da cidade. Os pais logo foram detidos por suspeita de terem agredido a filha.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Danniel Pedro, em depoimento, a mulher contou que além de bater no recém-nascido, o homem já havia matado o primeiro filho do casal em 2022.
O bebê também tinha menos de dois meses e foi asfixiado pelo pai com um travesseiro porque estava chorando muito. Na época, o casal alegou que a morte foi de causas naturais.
“Eles chamaram a polícia depois de duas horas e disseram que estavam em estado de choque. Agora, a mãe contou que o pai amarrou a mãe e sufocou a criança até a morte”, explicou o delegado. O caso foi reaberto e está sob investigação.