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Empresário investigado por golpe de bitcoins é preso por pedofilia

Durante a investigação do calote de R$ 399 milhões foi descoberto um alerta do Google sobre crimes sexuais

Por Caroline Berticelli

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Um empresário paraibano foi preso no Rio de Janeiro, na quarta-feira (14), por suspeita de envolvimento com crimes relacionados a abuso sexual infantojuvenil e pedofilia. Ele é sócio de uma empresa de Campina Grande, na Paraíba, que trabalha com bitcoins e já vinha sendo investigada por um aplicar um calote de R$ 399 milhões nos clientes.

Segundo a Delegacia de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil da Paraíba, em fevereiro, o suspeito parou de pagar os juros fixos prometidos aos investidores alegando que a corretora internacional com a qual operava, a Kucoin, havia bloqueado seu acesso à exchange, o que impedia que ele realizasse saques e transferência. 

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No mês seguinte, no entanto, a BlockSeer, empresa especializada na investigação de crimes cibernéticos, descobriu que o acesso do empresário paraibano estava bloqueado porque o email usado por ele havia sido banido pelo Google sob a motivação de “suposto envolvimento com pedofilia”

Conforme a BlockSeer, o aviso de bloqueio dado pelo Google foi: “Parece que esta conta tem conteúdo que envolve uma criança sendo abusada ou explorada sexualmente”. A partir daí, ele também passou a ser investigado também pelos crimes de cunho sexual.  

Destaques sobre *** por e-mail

O delegado João Ricardo confirma que, após a prisão, foram encontrados nos dispositivos eletrônicos do empresário imagens de crianças e adolescentes em cenas de sexo explícito.

Golpe dos bitcoins

De acordo com a denúncia do Ministério Público da Paraíba (MP/PB), o empresário e seus sócios ofereciam remuneração expressiva aos clientes, que seria obtida através de operações de compra e venda de criptoativos. Para tanto, as vítimas eram obrigadas a adquirir criptomoedas em corretoras internacionais e deixá-las sob a tutela da empresa.

Ainda segundo a investigação, o esquema do golpe de bitcoins da empresa de Campina Grande era, na verdade, uma pirâmide financeira disfarçada de investimentos em criptomoedas. 

Nesta quinta-feira (15), a Polícia Federal deflagrou a ‘Operação Ilha da Fantasia’ tendo como alvo o empresário já preso e seus dois sócios. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão na Paraíba, além de 3 mandados de prisão preventiva.

“Um dos alvos de mandado de prisão foi preso ontem, na cidade do Rio de Janeiro pela Polícia Civil daquele estado, em virtude de ordem de prisão temporária em virtude de crime de abuso sexual infantil”, explicou a PF. 

A corporação ressaltou que nos últimos três anos foram movimentados pelos principais investigados valores equivalentes a aproximadamente R$ 600 milhões.

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