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Facção do Amapá recrutava membros pelas redes sociais

Um dos suspeitos atuava como uma espécie de chefe de “recursos humanos” do crime; entenda!

Por Caroline Berticelli

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Uma facção criminosa que atua no Amapá foi alvo de uma operação de combate ao crime organizado nesta terça-feira (4). A investigação apontou que o grupo usava as redes sociais para recrutar novos membros e utilizava um contrato de fidelidade, que previa pena de morte em caso de traição.

De acordo com a Força-Tarefa de Segurança Pública (FTSP), a operação batizada como ‘Rebeldia’ cumpriu três mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão em Macapá e Santana.

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Dois dos alvos já estavam detidos no Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) do Amapá, e o restante foram localizados nos bairros Congós, Zona Sul da capital, e Provedor ll, em Santana.

Facção do Amapá tinha grupo em aplicativo de mensagens

Segundo a força-tarefa, a facção criminosa que atua no Amapá utilizava um grupo virtual em um aplicativo de mensagens para tomar decisões quanto a manutenção de áreas de domínio dos criminosos, entre outros assuntos. 

Destaques sobre *** por e-mail

De dentro da cadeia, os dois criminosos apontados como líderes davam ordens e aval para o cometimento de crimes violentos nos bairros da capital, e nomeavam chefes para os municípios do estado onde o grupo está presente. 

Entre os crimes apurados, por exemplo, um dos investigados deu ordem para punir civis que estariam infringindo regras estipuladas pelos bandidos em sua área de atuação.

Entre os suspeitos, foi identificado uma espécie de chefe de “recursos humanos” do crime. O homem, que cumpre pena em regime domiciliar pelo crime de roubo qualificado, era responsável pelo recrutamento e cadastro de novos membros da facção, muitos deles encontrados pelas redes sociais. 

Ainda conforme a FTSP, ao ingressarem na facção, os integrantes recebiam do criminoso um “formulário de batismo”, uma espécie de contrato que, entre as cláusulas, estipulava até a pena de morte no caso de traição.

Os investigados podem responder pelo crime de integrar organização criminosa. Em caso de condenação, as penas chegam até 8 anos de reclusão, mais pagamento de multa. 

A Força-Tarefa do Amapá é coordenada pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), com participação da Polícia Militar, Polícia Civil, Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

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