Um homem foi preso por divulgar o local de uma blitz policial em um grupo no Whatsapp com mais de 800 participantes. A situação ocorreu em Paracatu, no Triângulo Mineiro, Minas Gerais, na terça-feira (30).
De acordo com a Polícia Militar, o suspeito de 31 anos fotografou o local em que a viatura estava posicionada e, junto com a imagem, mandou um áudio alertando aos participantes para não passarem pela região.
A polícia descobriu a identidade do homem após uma pessoa denunciar a situação. Ainda conforme a PM, os integrantes do grupo no qual o homem divulgou o local da blitz estariam empenhados em monitorar a localização das viaturas e demais envolvidos também podem ter que responder criminalmente.
O crime de atentar contra serviço de utilidade pública é previsto no artigo 265 do Código Penal. Se condenado, o suspeito poderá ficar preso de um a cinco anos, além de pagar uma multa.
A Polícia Militar ressalta que além de ser crime, divulgar o posicionamento de viaturas e locais de blitze prejudica os serviços de segurança e facilita a ação de criminosos.
Em agosto de 2022, um policial militar foi atropelado durante uma blitz na região Leste de Belo Horizonte, na Avenida Mem de Sá, no bairro Santa Efigênia. O acidente aconteceu quando o soldado recolhia os cones de sinalização e acabou sendo atingido pelas costas por uma motocicleta, ocupada por dois indivíduos.
“Os militares estavam terminando uma operação de fiscalização policial quando subiram pela Avenida Mem de Sá, dois indivíduos a bordo de uma motocicleta. Esses indivíduos imprimiram uma maior velocidade, realizaram manobra evasiva e atingiram o militar pelas costas”, explicou o tenente da PM André Martins, na ocasião.
Após o atropelamento, o condutor, que não tinha carteira de habilitação e tinha uma passagem por furto, foi conduzido à UPA Leste, e em seguida foi levado para a delegacia.
O garupa, por sua vez, era menor de idade, e foi entregue ao responsável legal.