Uma mãe grávida de cinco meses e sua filha de três anos foram estupradas e mortas com golpes de terçado (uma espécie de facão) na zona rural de Afuá, na Ilha de Marajó, no Pará, na quarta-feira (1º). A mulher foi identificada como Amanda Caroline da Luz Coelho e a criança apenas com as iniciais M.L.D.L.C,
Alex Ferreira de Lima, de 20 anos, foi preso nesta sexta-feira (3), no Amapá, e confessou os crimes.
Testemunhas afirmam que Alex e o marido de Amanda e pai da menininha, nomeado como Antônio Marcos, tinham uma rixa antiga e anteriormente Alex já havia ameaçado o desafeto de morte.
Segundo a Polícia Civil do Pará, na tarde de quinta, Alex disse para a esposa que iria até a casa de Antônio Marcos para matá-lo. Por volta das 16h, ele chegou no local e, armado com um terçado, matou o cachorro da família que estava na entrada da propriedade.
Mãe e filha mortas em Afuá, na Ilha de Marajó, tentaram fugir
Alex então se dirigiu para a casa da família e resolveu assassinar mãe e filha ao descobrir que Antônio Marcos não estava na residência. As duas ainda tentaram correr em direção à área de mata, mas foram alcançadas pelo criminoso.
Ainda conforme a polícia, Amanda foi morta com vários golpes de terçado na cabeça, teve uma das mãos decepadas e foi encontrada nua. A filha também apresentava marcas de terçado na cabeça e estava com as roupas abaixadas.
O crime ocorreu na tarde do dia primeiro, mas as vítimas só foram encontradas na manhã de quinta-feira (2). Ambas estavam caídas na mata perto da residência, onde foram apanhadas pelo assassino.
A delegada de Afuá, Lenize dos Santos, conversou com o jornal local ‘Diário do Amapá’ e afirmou que foi comprovado que a mulher grávida e a filha foram estupradas, além de serem mortas.
“Fomos até o local e nos deparamos com uma cena brutal, onde as vítimas estavam expostas de uma forma chocante, despidas, com as vestes rasgadas. Além de terem sido atingidas pelo autor do fato com terçadas na cabeça, após a remoção dos corpos e a perícia, o resultado constatou que tanto a mulher como a menina foram violentadas”, disse Lenize.
O criminoso foi preso em uma trabalho conjunto das polícias do Pará e Amapá. Ele estava escondido em uma área de mata fechada e não fugiu porque temia ser morto pela população local, que ficou revoltada com a brutalidade do crime.
Ainda segundo a delegada, ele chegou a alegar que matou mãe e filha na Ilha do Marajó porque foi atacado por elas e admitiu que o duplo homicídio foi um acerto de contas com o marido e pai das vítimas, o qual responde por um homicídio e é considerado foragido.