Uma mãe descobriu que a filha de 24 anos foi assassinada ao ligar para o celular da jovem e ser atendida pelo ex-genro que informou que acabara de matá-la. O crime ocorreu em Carapicuíba, na Grande São Paulo, na tarde de quarta-feira (18). A vítima foi identificada como Tallyta Costa.
Luciano Rosa da Silva, de 25 anos, fugiu depois de cometer o feminicídio. Ele é procurado pela polícia.
Segundo familiares, o casal teve um relacionamento de dois anos bastante conturbado e marcado por idas e vindas. Mas apesar das brigas constantes, tiveram um filho.
Na tarde de quarta, a mãe de Tallyta ligou para o celular da filha com o objetivo de perguntar se ela iria conseguir buscar um dos filhos, mas quem atendeu foi o ex-genro que logo informou: “Acabei de matar a sua filha”. Desesperada, a mulher então ligou para a Polícia Militar (PM)
De acordo com a PM, na tarde de quarta, a corporação foi acionada para atender uma ocorrência de agressão entre homem e mulher na rua Todos os Santos, mas quando os militares chegaram no local, Tallyta já estava morta.
Em depoimento, a mãe de Tallyta contou que Luciano tinha um “ciúme doentio” da jovem e fantasiava que ela estava saindo com outra pessoa.
Conforme testemunhas, Tallyta foi abordada pelo ex quando saía do trabalho. Ele então ofereceu uma carona para a jovem, que precisava ir buscar o filho mais velho, fruto de outro relacionamento, na escola.
Tallyta aceitou, mas os dois começaram a discutir dentro do veículo e ele matou a ex-namorada com dois tiros na cabeça. Na sequência, Luciano tirou o corpo de dentro do carro e fugiu.
Ainda segundo o relato de parentes, nos últimos tempos, Tallyta andava com uma faca devido às ameaças constantes do ex.
Em agosto deste ano, o namorado de Jenifer Carvalho Paes, de 19 anos, ligou para familiares irem buscar o corpo da jovem. O caso aconteceu na Rocinha, Zona Sul do Rio de Janeiro. A jovem foi encontrada morta com um tiro no peito e o rapaz declarou que ela havia cometido suicídio.
Dias depois, ele foi espancado por traficantes da comunidade ao ser capturado pelo chamado Tribunal do Crime, responsável por garantir o cumprimento das regras impostas pela facção criminosa que domina o local, espancado e na sequência colocado dentro do veículo para que fosse levado para fora da Rocinha.