Um menino filmou o próprio abuso sexual em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais. A criança de 9 anos gravou o crime para poder provar para sua família o que estava acontecendo.
O abusador foi namorado da mãe da vítima há cerca de 10 anos e, atualmente, era amigo da avó do menino, por isso, ainda frequentava a casa da família. O homem de 55 anos foi preso na última quarta-feira (10).
De acordo com a Polícia Civil, há cerca de um mês o menino relatou que havia sido acariciado pelo agressor, mas seus pais não acreditaram pelo fato do homem ser um velho conhecido de todos.
Menino filma o próprio abuso sexual para provar aos familiares
Foi então que, cerca de 15 dias depois, ele escondeu o celular para conseguir fazer a gravação. Conforme o menino que filmou o próprio abuso sexual, os atos libidinosos fora praticados na casa de sua avó, enquanto ela descansava e ele ficou sozinho com o homem.
Ainda conforme a criança, naquele mesmo dia, o agressor investiu duas vezes contra ela.
Após mostrar a gravação para seus pais, a mãe do menino foi até a delegacia e denunciou o homem.
Também conforme a polícia, no material gravado é possível ouvir o menino dizer:
“Viu, mãe, agora você tem a prova do que está acontecendo”.
Para Alessandra Aparecida Azalim, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), a filmagem não deixou dúvidas quanto ao abuso sexual. Ela também afirmou que o homem não negou as ações, mas deu outra versão com a intenção de “difamar a imagem da vítima”.
O abusador não tinha nenhuma passagem pela polícia.
Em agosto deste ano, um homem de 40 anos foi preso em flagrante quando se encontrava com uma menina de 8 anos em Acaraú, no Ceará. O pedófilo mantinha contato com a criança pelas redes sociais e o crime foi descoberto pelos pais da vítima.
Em uma troca de mensagens, o homem afirmou estar apaixonado por ela e mandou fotografias de seu órgão sexual. Cientes da situação, os pais então se passaram pela criança e marcaram o encontro na saída da aula da menina.
Apesar de ele não ter conseguido consumar nenhum ato físico, a criança não deixa de ser considerada vítima do suspeito. Ele foi atuado por “aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso” e por tentativa de estupro.