Uma policial militar de 46 anos foi baleada pelo ex-namorado também PM na noite de quinta-feira (20), no Méier, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A vítima foi identificada como a sargento Aline Guizarra Costa. Ela foi ferida com quatro disparos de arma de fogo e está em estado grave.
O cabo Paulo Afonso Macedo Martins foi preso em flagrante por tentativa de feminicídio em Jacarepaguá, na Zona Oeste, já na madrugada desta sexta-feira (21), horas depois de cometer o crime. Com ele foram apreendidas duas pistolas e munição.
A policial militar baleada pelo ex foi atingida no braço esquerdo, no ombro direito, na perna direita e no abdômen. Ela foi socorrida, chegou lúcida ao hospital e precisou passar por uma cirurgia de emergência. Nesta sexta, ela ainda permanecia entubada e correndo risco de morte.
A tentativa de assassinato ocorreu quando Aline se dirigia para um dos locais onde trabalha. Após efetuar os disparos contra a vítima, Paulo Afonso afirmou ainda que iria até a residência da ex para também matar os filhos dela. Por esse motivo, uma equipe da Polícia Militar foi deslocada para o imóvel com o objetivo de resguardar os ameaçados.
Segundo testemunhas, a sargento e o cabo tiveram um breve relacionamento amoroso, mas Aline decidiu não continuar com a relação. O crime teria sido cometido porque o homem não se conformava com o fim do namoro.
Durante o depoimento, o policial preferiu manter o silêncio.
Na noite de 14 de julho, a sargento Stephanie da Silva Magalhães, de 26 anos, foi morta em Uberlândia, Minas Gerais (MG), durante uma festa julina promovida pelo Exército. O autor do crime, o também sargento Isaque Frederico Silva Ferreira, de 32, acabou morto por um policial penal.
A festa julina ocorreu na sede do Grêmio Recreativo de Subtenentes e Sargentos de Uberlândia (Gressu), no Bairro Jaraguá, na noite da última sexta-feira (14). Cerca de 500 pessoas estavam no local.
De acordo com testemunhas, a sargento Stephanie da Silva Magalhães estava acompanhada de amigos e do namorado, também militar e com quem mantinha um relacionamento há cerca de um ano, quando Isaque se aproximou o iniciou os disparos de arma de fogo.
Amigos e colegas que conheciam os militares afirmam que o sargento Isaque, que era casado, nutria uma “paixão platônica” pela vítima e não aceitava que ela namorasse outro militar. Assim, ao ver a vítima acompanhada, ele teria tido uma crise de ciúmes.