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Vacina e medicamento contra a varíola dos macacos são aprovados pela Anvisa

Conforme a OMS, o imunizante e o medicamento já foram aprovados nos Estados Unidos, Canadá e na União Europeia.

Por Renata Nicolli

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A Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou no Brasil a vacina e o medicamento contra a varíola dos macacos – também chamada de monkeypox

Para liberar a vacina Jynneos/Imvanex e o medicamento tecovirimat, a Anvisa analisou os dados da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e da Agência Americana (FDA).

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No momento, a dispensa temporária e excepcional se aplica apenas ao Ministério da Saúde, e tem validade de seis meses, desde que não seja revogada pela agência.

Vacina e medicamento contra a varíola macacos já foram aprovados nos Estados Unidos, Canadá e União Europeia

Conforme a OMS, o imunizante e o medicamento já foram aprovados nos Estados Unidos, Canadá e na União Europeia. Abaixo, veja as autorizações da Anvisa:

Destaques sobre *** por e-mail

  • Tecovirimat: concentração de 200 mg, na forma farmacêutica cápsula dura, uso oral, prazo de validade de 84 meses e indicado para o tratamento de doenças causadas por Ortopoxvírus em adultos, adolescentes e crianças com peso mínimo de 13 kg.
  • Vacina Jynneos/Imvanex: imunizante da empresa Bavarian Nordic A/S é fabricado na Dinamarca e Alemanha. Vacina é destinada a adultos com idade igual ou superior a 18 anos e possui prazo de até 60 meses de validade quando conservada entre -60 a -40°C.

Brasil tem mais de quatro mil casos

Até esta quarta-feira (24), o Brasil tinha 4.144 casos de varíola dos macacos no país, além de 4.653 casos suspeitos e um óbito em decorrência da doença.

De acordo com, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, tudo indica que o surto está diminuindo na Europa, onde a combinação de medidas eficazes está ajudando a frear a transmissão. 

“Na América Latina em particular, a conscientização insuficiente e falta de medidas de saúde pública estão se somando com uma falta de acesso às vacinas para combater as chamas do surto”, disse Tedros.

Emergência global

Desde o dia 23 de julho, a varíola dos macacos foi declarada como uma ‘emergência de saúde global’ pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A decisão se deu após o vírus infectar pelo menos 70 países mundo afora.

Devido a situação no mundo todo, a declaração de uma emergência ajuda as autoridades a terem um maior investimento no tratamento da monkeypox, além de auxiliar na luta por vacinas, que estão em falta.

No geral, de uma maneira básica, a ‘emergência de saúde global’ faz com que as agências sanitárias sejam obrigadas a aumentar as medidas preventivas.

Entenda o que é a doença

Você já ouviu falar em varíola dos macacos? A doença foi descoberta pela primeira vez em 1958, e o primeiro caso em um ser humano foi em 1970, na República Democrática do Congo. Apesar do nome, a doença não é transmitida pelos macacos, mas foi identificada pela primeira vez nesses animais.

De acordo com estudiosos, a varíola dos macacos é causada pelo vírus da varíola símia, que está estruturalmente relacionado com o vírus da varíola. Entretanto, essa variação é geralmente mais leve.

Os sintomas da doença começam a surgir entre 1 a 3 dias após a contaminação, e os principais sintomas são:

  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Dores musculares;
  • Dor nas costas;
  • Calafrios;
  • Cansaço;
  • Glânglios inchados;
  • Erupções cutâneas.
Transmissão

transmissão da doença entre humanos se dá por meio do contato direto com secreções respiratórios, lesões na pele, fluidos corporais, além do contato com superfícies ou objetos contaminados.

Segundo Fabiano dos Anjos Martins,  diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), o vírus entra no organismo por meio do contato com as lesões.

“INDEPENDENTEMENTE DO TIPO DE LESÃO, POIS TODAS AS FORMAS SÃO POTENCIALMENTE TRANSMISSÍVEIS”, RESSALTA.

Veja abaixo todas as possíveis formas de transmissão da varíola dos macacos:

  • Por contato com o vírus com um animal, pessoa ou materiais infectados – mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou uso de produtos feitos de animais infectados;
  • De pessoa para pessoa através do contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada e durante o contato íntimo;
  • Materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto através da placenta;
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • Pela saliva.
Prevenção

Para se proteger, as autoridades de saúde recomendam o uso de máscarasdistanciamento e a higienização das mãos, protocolo muito parecido ao indicado para conter a covid-19.

No entanto, em caso de diagnóstico é importante que os pacientes fiquem em isolamento em um local com boa ventilação natural, e que todas as pessoas que tiverem contato com ele usem máscara de proteção cirúrgica protegendo a boca e o nariz.

Indivíduos contaminados devem higienizar as mãos constantemente, e não devem compartilhar alimentos, talheres, pratos, copos ou roupas de cama.

Vacina contra a varíola dos macacos deve chegar entre o terceiro e quarto trimestre de 2022

Em entrevista à jornalista Larissa Alvarenga, do Metrópoles, Arnaldo Medeiros disse que a expectativa é que as doses da vacina cheguem ao Brasil entre o terceiro e o quarto trimestre de 2022, mais provavelmente a partir de agosto.

Entretanto, Medeiros acrescentou que a OMS não deve recomendar que a vacina contra a varíola dos macacos seja aplicada em massa. Inicialmente, o governo pretende imunizar os profissionais de saúde, principalmente os trabalhadores de laboratórios de diagnóstico que possuem mais contato com amostras contaminadas.

Ao suspeitar da doença, o secretário aproveitou para enfatizar que o indivíduo deve procurar uma unidade médica para fazer um exame RT-PCR.

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