Um barco que transportava cerca de 500 pessoas sumiu no mar Mediterrâneo na última semana. Os passageiros desaparecidos são imigrantes e entre eles estão um bebê recém-nascido e mulheres grávidas. A Guarda Costeira italiana foi informada sobre a situação na sexta-feira (26) e desde então realiza buscas.
De acordo com a imprensa local, um grupo que recebe chamadas de navios de imigrantes em perigo – chamado ‘Alarm Phone’ – informou que o último contato com tripulantes da embarcação ocorreu na quarta-feira (24).
Na ocasião, o barco com os imigrantes estava à deriva no mar Mediterrâneo porque o motor havia parado de funcionar. Ele encontrava-se a cerca de 400 km da ilha da Sicília e de Malta e aproximadamente 320 km ao norte do porto líbio de Benghazi.
Segundo a Al Jazeera, a Organização Não Governamental (ONG) italiana ‘Emergency’ compartilhou na quinta-feira (25), que seus navios Life Support e Ocean Viking procuraram o barco desaparecido por 24 horas, mas não encontraram nenhum sinal dele, nem de nenhum naufrágio.
Também na quinta, a Guarda Costeira italiana informou que mais de mil imigrantes foram resgatados naquele dia. No entanto, a organização ‘Alarm Phone’ afirmou que nenhuma das embarcações corresponde com o barco desaparecido.
No dia 15 deste mês, um bebê de um ano e cerca de 23 pessoas morreram após a embarcação em que estavam virar no rio Shire, no Malawi. Segundo as autoridades do país, as vítimas estavam a bordo de uma canoa superlotada que foi derrubada por um hipopótamo.
O Shire é o maior rio do Malawi e é o lar de muitos hipopótamos e crocodilos.
Conforme a porta-voz da polícia de Nsanje, Agnes Zalakoma, a canoa começou a inclinar e acabou virando depois que o animal selvagem colidiu com ela. Na ocasião, a policiais e moradores locais conseguiram retirar 13 pessoas vivas da água e o corpo da criança que se afogou, mas todas as outras desapareceram.
Alguns meios de comunicação caracterizaram o caso como um ataque, já que os hipopótamos são animais muito territorialistas e costumam atacar quem invade seu espaço. Por outro lado, alguns noticiaram que não é possível afirmar que o animal colidiu com o barco propositalmente, pois é raro que eles invistam contra embarcações naquela parte do país.
No país, os acidentes com embarcações são comuns, pois as pessoas costumam atravessar lagos e rios com barcos frágeis, devido a ausência de regulamentação adequada e de transporte regular.