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Mulher com esquizofrenia é encontrada em apartamento três anos após sua morte: “abandonada e deixada para morrer”

Após a repercussão do caso, uma audiência sobre a morte de Laura Winhamm foi marcada para essa semana, e deve definir os próximos passos.

Por Renata Nicolli

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O corpo de uma mulher com esquizofrenia e outras doenças mentais foi encontrado em estado mumificado em seu apartamento três anos após a sua morte, aos 38 anos. 

De acordo com portais internacionais, Laura Winham vivia em Woking, em Surrey, na Inglaterra, e a descoberta da sua morte foi feita pela polícia e familiares apenas em maio de 2021. Ao que tudo indica, Laura veio a óbito em novembro de 2017, semanas após policiais visitarem seu apartamento.

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Mulher com esquizofrenia encontrada em apartamento três anos após sua morte teria sido negligenciada pelo serviço de saúde público britânico

Em 2017, a polícia que visitou a mulher poucas semanas antes da sua morte já havia demonstrado preocupação em relação aos serviços sociais prestados à Laura, já que o local foi encontrado com falta de comida.

Além disso, as autoridades declararam na ocasião que a vítima demonstrava desconhecimento do acesso aos serviços locais. 

Destaques sobre *** por e-mail

Após a visita, a polícia informou o serviço de saúde público britânico que o telefone da mulher não estava funcionando, e mesmo assim as equipes de assistência social tentaram contatar Laura pela linha inexistente. 

Em seguida, a assistência escreveu para Laura os detalhes de banco de alimentos locais, além do contato para organizações de apoio, mas não houve verificação presencial do bem-estar de Laura, e duas semanas depois o caso foi encerrado pelas equipes.

Para a família de Laura, ela foi deixada ‘abandonada e para morrer’ pelo NHS, o serviço de saúde pública britânico e os demais serviços que perderam qualquer chance de salvá-la na ocasião.

Conforme Nicky, irmã de Laura, a família não conseguiu manter contato com ela por conta dos gatilhos causados pela esquizofrenia, que levavam sua irmã a acreditar que a família queria machucá-la. 

Isso não aconteceu e claramente houve uma grande falha no sistema e nos serviços do Conselho do Condado de Surrey ao cuidar de uma pessoa vulnerável com deficiências de saúde física e mental”, afirmou Nicky, que reiterou estar muito decepcionada com a forma que a situação foi conduzida. 

Após a repercussão do caso, uma audiência sobre a morte de Laura Winhamm foi marcada para essa semana, e deve definir os próximos passos.

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