Nesta quarta-feira (23),a greve que estava sendo realizada pelos caminheiros na Espanha acabou de completar o seu décimo dia de duração e está acontecendo devido ao elevado preço dos combustíveis. A crise que foi deixada pelos conflitos entre a Rússia e a Ucrânia está sendo internacional e fez o preço de cada barril de petróleo chegar ao valor de US$ 140, um dos seus maiores valores desde o ano de 2008, quando aconteceu a crise imobiliária nos Estados Unidos e estouro da inflação.
Os mercados espanhóis já estão com falta de alimento nas prateleiras e enfrentam dificuldades para manter os preços estáveis sem que haja um pico de inflação. Desse modo, os consumidores podem ser prejudicados com a diminuição do poder de compra.
As organizações que estão sendo responsáveis por fazer a representação dos caminhoneiros em Madrid afirmam que eles pararam também de entregar alguns produtos não somente pelo excessivo do preço de combustíveis como pelo corte de alguns fornecimentos de empresas, principalmente aquele que estão fazendo parte do nicho de responsabilidade da Federação Espanhola das Indústrias de Alimentos e Bebidas.
A Federação Espanhola das Indústrias de Alimentos e Bebidas afirma que a situação vem sendo bastante densa devido ao fato de que mais de 100 mil empregos podem estar correndo o risco de serem finalizados e encerrados no país devido a greve.
Nas redes sociais, enquanto isso, o líder do movimento, Manuel Hernández, publicou que estava contente que o setor estava completando o seu décimo dia de paralisação e , por enquanto, não declarou nada sobre a previsão de quando devem parar a greve. Sabe-se, já, que as manifestações devem impactar de modo profundo sobre a economia e a recuperação econômica do país neste pós pandemia.
Nesta quinta-feira (23), está sendo estimado que haja a realização de uma reunião com os representantes do setor para que consigam discorrer sobre o que pode ser feito para controlar os preços e fazer com que os caminhoneiros voltem a trabalhar. A ministra dos transportes, Raquel Sánchez, vem se mostrando positiva sobre o encontro e argumenta que ele pode determinar sobre o fim, ou a continuidade, das manifestações.
Além da greve da Espanha: o que está acontecendo no Brasil?
No Brasil, no ano de 2022, também houve a suspeita de que haveria uma nova greve. No entanto, os caminheiros afirma que não é somente o setor dos mesmos que devem se manifestar sobre o assunto é que parte da população também fazer isso visto que está sendo a mais prejudicada com o aumento dos preços de fretes. E não somente isso: o valor do frete mais caro pode decair sobre o preço dos alimentos nos mercados.
A guerra que estava acontecendo entre a Ucrânia e a Rússia está fazendo com que o valor do preço do barril tenha um disparo e, como consequência, a Petrobras já anunciou que estaria fazendo um reajuste de seus preços para ao menos 18,4% sobre o valor do litro de gasolina e de 24,9% sobre o litro do diesel. E não é somente isso, visto que as pessoas que não contam com nenhum tipo de automóvel também foram prejudicadas visto que o gás de cozinha foi alterado em ao menos 16%.