Tanto os Estados Unidos quanto a Austrália solicitaram a saída de famílias diplomáticas da embaixada de Kiev, capital da Ucrânia. Segundo informações que foram fornecidas pela Otan, é estimado que ao menos 100 mil soldados russos estejam treinando nas fronteiras e podem invadir a qualquer momento, que não se trata de um movimento comum.
O comunicado do governo dos Estados Unidos, país que vem sendo liderado por Biden desde janeiro do ano de 2021, informa que outros membros norte-americanos que estejam trabalhando na embaixada – mesmo que de famílias que não sejam diplomáticas – podem fazer a solicitação de saída do país se assim preferirem.
As embaixadas dos EUA afirmam desde a última semana que o ataque russo aos ucranianos está previsto para acontecer a qualquer momento e que não querem expor os seus cidadãos à violência entre os conflitos. A Ucrânia já pertenceu à União Soviética (atual Rússia) mas se tornou independente durante o ano de 1991 com o enfraquecimento dos socialistas durante a Guerra Fria.
Enquanto isso, o governo da Austrália também fez uma solicitação para os seus cidadãos e pediu para que deixassem a Ucrânia mesmo que por questões comerciais e voltassem ao país de origem. Deste modo, poderão fornecer todo o auxílio para que essas pessoas não sejam prejudicadas perante uma invasão.
A Alemanha já alertou Putin, presidente russo, sobre as possibilidades de invasão e disse que poderia cortar negociações em relação à construção de oleodutos entre os dois países se ferissem a autonomia da Ucrânia.