Você já imaginou como seria passar horas viajando sem ter acesso a poltronas reclináveis na classe econômica? Pois é. A comodidade que antes era oferecida será interrompida pela principal companhia aérea da Colômbia e uma das maiores da América: a Avianca.
De acordo com um comunicado recente da empresa, toda a frota de Airbus A320 que atende rotas nas Américas sofrerá uma reconfiguração com o objetivo de aumentar a capacidade de passageiros.
Poltronas não reclináveis na classe econômica e a extinção da classe executiva na Avianca
Para cumprir o objetivo de aumentar o número de poltronas, a Avianca decidiu eliminar a classe executiva, e tornar toda a classe econômica com assentos não reclináveis. A iniciativa vale tanto para voos comerciais quanto internacionais, exceto para os assentos das primeiras fileiras, que continuarão contando com tarifas mais caras.
Para os clientes e passageiros, certamente o novo modelo de negócio não agradou. No entanto, a decisão faz parte de um processo de reestruturação da Avianca, que foi iniciado após a companhia enfrentar diversos problemas financeiros durante a pandemia de 2020.
“É importante ressaltar que isso faz parte de uma mudança do modelo de negócios da Avianca, para se tornar mais competitiva, que permitiu que ampliássemos a nossa operação no país”, disse à Folha o diretor comercial da empresa, Gustavo Esusy.
Quando os problemas financeiros começaram, a empresa procurou ser amparada no Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos, o que se assemelha a um pedido de recuperação judicial.
Posteriormente, a Avianca também realizou negociações com credores, e em seguida apresentou seu plano de reorganização para se reerguer.
Por fim, Gustavo Esusy enfatizou que a nova medida em relação a reclinação das cadeiras vai permitir que a companhia ofereça passagens mais baratas e mais competitivas, além de atender Belo Horizonte, Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo.