O chamado Caso Sophia, que trata do desaparecimento de Ana Sophia, de 8 anos, em Bananeiras, na Paraíba, continua sem um desfecho. Nesta quinta-feira (13), no entanto, um fato chamou atenção: policiais interromperam uma entrevista realizada pela Record TV com a mãe de Sophia para que a mulher fosse até a delegacia prestar um novo depoimento.
De acordo com o Portal Correio, os investigadores trabalham com a hipótese de um familiar estar envolvido com o sumiço misterioso da criança. No entanto, a Polícia Civil não apontou nenhum suspeito oficialmente.
No início da semana, equipes estiveram em uma residência abandonada, pertencente a um tio da menina desaparecida, depois de uma denúncia sobre um cômodo com o chão escavado.
O imóvel, cercado de mata e localizado em uma região afastada do bairro Roma, foi vistoriado, mas a análise apontou que a terra foi revirada em uma data anterior ao desaparecimento de Sophia.
O mesmo tio também teria dado informações desencontradas sobre o dia em que a sobrinha desapareceu misteriosamente, mas, segundo divulgado, ele apenas se confundiu.
Caso Sophia
Ana Sophia desapareceu no bairro Roma, na terça-feira (4), por volta do meio-dia, depois de sair de casa para brincar com uma amiga que vive nas proximidades. Câmeras de segurança registram a menina andando pela rua e conversando com a outra criança, mas depois disso, ela sumiu sem explicação.
Um vizinho, que teria agido de forma estranha durante as buscas pela menina desaparecida, chegou a ser considerado suspeito, mas seu envolvimento no crime não foi comprovado.
Na segunda-feira (10), as buscas em um açude da região foram encerradas. Por vários dias, mergulhadores do Corpo de Bombeiros e voluntários procuraram vestígios da criança na água, mas nada foi encontrado.
O bairro Roma é bastante pequeno e possui apenas uma rua principal. Os moradores costumam dizer que todos se conhecem, o que reforça a possibilidade de que Sophia possa ter sido vítima de um crime de proximidade.
“As residências estão sendo acessadas por cães farejadores, sob essa hipótese de ela estar enterrada em qualquer lugar ali. Há sim uma ligação, uma possibilidade de um crime de proximidade, ou seja, que no entorno da residência realmente possa estar o início de uma investigação que possa esclarecer”, disse o delegado Diógenes Fernandes à TV Tambaú.