Mais de uma semana após o desaparecimento da menina Ana Sophia, de 8 anos, em Bananeiras, na Paraíba, a polícia ainda não sabe o que aconteceu com a criança. Entre as suposições, os investigadores levantam as possibilidades de que ela esteja enterrada perto de casa ou até mesmo tenha sido sequestrada.
Em entrevista, o delegado Diógenes Fernandes, responsável pelo caso, explicou que ainda não existe nenhuma linha de investigação que indique o que de fato aconteceu. Ela tanto pode ter sido morta por algum conhecido, como pode estar viva em algum lugar. No entanto, a hipótese de um crime de proximidade parece ser a mais plausível.
“As residências estão sendo acessadas por cães farejadores, sob essa hipótese de ela estar enterrada em qualquer lugar ali. Há sim uma ligação, uma possibilidade de um crime de proximidade, ou seja, que no entorno da residência realmente possa estar o início de uma investigação que possa esclarecer”, disse o delegado à TV Tambaú.
Ana Sophia desapareceu na terça-feira (4), depois de sair de casa, por volta do meio-dia, para brincar com uma amiga que vive no mesmo bairro. Câmeras de segurança registram a menina andando pela rua e conversando com a outra criança, mas depois disso, ela sumiu sem explicação.
Um vizinho, que teria agido de forma estranha durante as buscas pela menina desaparecida, chegou a ser considerado suspeito, mas seu envolvimento no crime não foi comprovado.
Fernandes ainda explicou que foram identificados “desencontros” nos relatos de algumas testemunhas e, por isso, foi solicitado que elas prestem novos depoimentos. Mas não deu detalhes para não atrapalhar o trabalho da polícia.
Na segunda-feira (10), as buscas em um açude da região foram encerradas. Por vários dias, mergulhadores do Corpo de Bombeiros e voluntários procuraram vestígios da criança na água, mas nada foi encontrado.
No dia 28 de junho, uma menina de 12 anos foi sequestrada em Goiás, por volta do meio-dia, e levada para o apartamento de um homem no Distrito Federal. Ela foi encontrada horas depois com os pés algemados na cama do sequestrador.
A investigação apontou que o homem e uma comparsa abordara a criança no meio da rua, quando ela seguia para a escola, a renderam com uma faca e a obrigaram a entrar em um carro. Na sequência, ela foi dopada e coloca dentro de uma mala, de onde só foi retirada quando já estava no imóvel.