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Ex de professora morta a facadas tem prisão preventiva decretada

A educadora foi morta pelo ex-marido um dia antes de completar 50 anos; ele não aceitava o fim do relacionamento

Por Caroline Berticelli

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O ex-marido da professora morta a facadas em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, teve a prisão preventiva decretada na audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (2). Albynna Freitas Ribas, de 49 anos, foi atacada por Jair Paulino da Silva, de 52 anos, no meio da rua, quando seguia para o trabalho. 

De acordo com a polícia, o casal estava separado há um mês, mas Jair não parava de perseguir a vítima. Segundo a delegada que cuida do caso, Karen Viana de Queiroz, durante o depoimento, ele afirmou que cometeu o crime por ciúmes devido a uma suposta traição. 

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O homem declarou que foi tirar satisfação com a ex-esposa, mas que ela não quis conversar e, por isso, ficou nervoso e desferiu os golpes de faca contra ela. 

Ex de professora morta a facadas tem prisão preventiva decretada
Albynna foi morta um dia antes de completar 50 anos. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Câmeras de segurança de um estabelecimento comercial registram o momento em que a professora foi morta a facadas em Campo Grande na tarde da última terça-feira (28).

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Nas imagens, é possível ver que ele aborda a profissional de educação de surpresa e desfere socos e tapas contra o rosto de Albynna. Na sequência, os dois discutem e o homem tira uma faca da cintura. 

A professora foi golpeada duas vezes nas costas, duas na barriga e uma no braço. Ela chegou a ser socorrida e encaminhada para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. 

Começou na última terça-feira (28), o julgamento dos seis réus indiciados pelo assassinato de Paola Avaly Corrêa, de 18 anos, em 2018, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ela foi morta a mando de seu ex-namorado Nathan Sirangelo, que estava preso. 

A jovem teve a morte gravada em vídeo com seu próprio celular para que as imagens servissem como prova de que o crime havia sido executado. Na época, o vídeo chocante foi parar na internet e correu o mundo devido ao grau de violência contra a mulher.

Durante a investigação, a polícia descobriu que Paola havia conhecido Nathan pelas redes sociais, em dezembro de 2017, quando ele já estava preso por tentativa de homicídio, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. O rapaz era apontado como um dos gerentes de uma facção criminosa que atua na capital gaúcha.

Ela passou a fazer visitas íntimas para Nathan na cadeia pública e os dois começaram a namorar. Paola então se mudou para a casa de familiares do criminoso e começou a ser sustentada por ele.

No entanto, em uma das visitas ao namorado dentro da cadeia, ela foi agredida por ele com tanta violência que um agente penitenciário precisou intervir. Algum tempo depois, poucos dias antes do crime, Paola brigou com Nathan e terminou o namoro.

Após ser ameaçada pelo ex-namorado, ela fez uma publicação nas redes sociais e o chamou de “corno”. O que provocou a ira do traficante que ordenou sua execução.

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