Uma mãe foi presa por suspeita de deixar que sua filha, um bebê de 1 e 8 meses, fosse estuprada por um empresário em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A investigação aponta que ela recebia uma mesada do homem de 41 anos.
A lei brasileira considera estupro de vulnerável qualquer ato libidinoso praticando contra menores de 14 anos, com ou sem consentimento, e independente do fato de ter ocorrido ou não conjunção carnal. Pessoas que não possuem o discernimento necessário para a prática do ato também são consideradas vulneráveis.
A mulher de 25 anos foi detida por favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança e adolescente e estupro de vulnerável. A polícia aponta que a avó materna da criança também sabia dos abusos e dava suporte à exploração da neta para se beneficiar financeiramente.
O homem está preso desde abril. Segundo a polícia, quando os agentes entraram em sua residência em Imbé, um imóvel de luxo e com muita segurança, ele chegou a quebrar o próprio aparelho celular e um computador.
Em entrevista à RBS TV, Defaveri explicou que foram encontradas conversas entre o suspeito e as mães nas quais eles combinavam os programas previamente. “Como se fosse uma tabela de preços, um cardápio: sair com a criança e a mãe, passear no shopping, o valor era X. Ir para hotel, Y, tomar banho de banheira, fazer massagens”, disse a delegada.
De acordo com a delegada Camila Franco Defaveri, quatro mães foram detidas por deixarem que seus filhos menores de idade fossem abusados sexualmente pelo empresário em troca de dinheiro e presentes. As vítimas tinham entre 0 e 12 anos de idade.
A 1ª Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA) começou a investigar o caso depois de receber uma denúncia anônima, de uma pessoa que viu uma conversa entre uma das mães e o empresário no computador de trabalho da mulher.
O homem foi indiciado por exploração sexual infantil e estupro, pornografia infantil e fraude processual (por ter quebrado os aparelhos eletrônicos na tentativa de dificultar a investigação). Ele é suspeito de produzir material de pornografia infantil para venda e uso pessoal. O empresário nega os crimes.
No dia 18 de maio, um homem, de 24 anos, suspeito de estuprar a própria irmã de três anos de idade foi preso em Fortaleza, no Ceará. O homem armazenava milhares de vídeos e fotos “perturbadoras”, entre elas, gravações de estupros de crianças.
Em maio, uma mãe foi presa por permitir o abuso sexual de sua filha de 11 anos por um homem de 52 na cidade de Ferros, na região Central de Minas Gerais, em troca de bebidas, comidas e outros agrados.