Um motorista de aplicativo de 33 anos que estava desaparecido foi encontrado neste sábado (21) em Palmas, no Tocantins. A polícia suspeita que ele tenha forjado o próprio sequestro para gastar o dinheiro do resgate obtido com familiares.
O desaparecimento foi registrado pela esposa do motorista, que informou que o homem não era visto desde a madrugada da última quinta-feira (19). Enquanto esteve sumido, ele contatou os familiares e pediu o pagamento de um resgate de R$ 1 mil, o qual foi pago.
Na ocasião, ele ainda encaminhou fotos nas quais aparecia de joelhos e com as mãos amarradas, ao lado de seu carro, para comprovar que estava refém de criminosos.
O veículo usado pelo motorista de aplicativo desaparecido para trabalhar era alugado e foi encontrado graças ao localizador, na manhã de sexta-feira (20), abandonado em uma área de mata.
Já na manhã deste sábado (21), o próprio motorista foi encontrado pela Guarda Metropolitana de Palmas em uma chácara na zona rural de Palmas. De acordo com a corporação, ele estava tomando café embaixo de um pé de manga quando os policiais chegaram.
O homem acabou sendo levado do local algemado, mas foi solto após prestar depoimento na delegacia.
A Polícia Civil apontou que inicialmente ele não foi autuado por nenhum crime, mas se ficar comprovado que ele forjou o próprio sequestro para conseguir tirar dinheiro dos familiares, ele pode responder por estelionato.
No início do mês, uma motorista de aplicativo de 33 anos foi agredida por uma cliente após uma discussão entre as duas por causa do troco. O caso aconteceu em Fortaleza, no Ceará.
Segundo a condutora, no dia 9 deste mês, ela foi até o Jardim América para atender uma corrida até o supermercado na avenida Borges de Melo. Na ocasião, a passageira, acompanhada de duas crianças, havia optado pelo pagamento em dinheiro.
Depois que a mulher entrou no carro, a motorista relata que perguntou se ela estava com o dinheiro trocado. O questionamento deixou a passageira irritada, que em resposta afirmou que a motorista deveria ter troco devido a sua profissão, o que deu início a uma discussão.
“Perguntei só se o dinheiro estava trocado e só com essa pergunta gerou toda essa confusão. Nunca imaginei passar por isso”, disse a vítima em entrevista.
