Uma mulher de 28 anos foi espancada por seguranças de uma casa noturna, largada no meio da rua e atropelada por um veículo em Cascavel, no oeste do Paraná, na madrugada de domingo (28). A vítima foi identificada como Daiane de Jesus Oliveira. (Assista abaixo)
Uma câmera de monitoramento registrou o momento em que Daiane chega na boate e é impedida de entrar. Nas imagens, gravadas por volta das 4h33, é possível ver que após ser barrada na porta do estabelecimento, ela começa uma briga, é agredida por três homens e, na sequência, é abandonada caída no meio da rua.
Os seguranças continuam em frente a boate, enquanto a mulher permanece aparentemente desmaiada na via. Logo um grupo de pessoas sai do local e os homens entram. Os clientes da casa noturna, então, percebem a vítima e vão andando em sua direção quando um veículo aparece.
Eles tentam avisar o motorista sobre a presença da mulher, mas o carro não freia, atinge em cheio a vítima e ainda arrasta seu corpo por cerca de 70 metros. O condutor fugiu sem prestar socorro.
Veja o vídeo:
Atenção, as imagens são fortes!
IMAGENS FORTES⚠️ Após ser barrada em boate, jovem é agredida por seguranças, deixada na rua e atropelada em Cascavel
A jovem Daiane de Jesus Oliveira, de 28 anos, morreu após ser atropelada e arrastada por 70 metros por um carro no Centro de Cascavel. pic.twitter.com/YTq5xx1zuw
— Não Foi Acidente (@OficialNFA) May 28, 2023
De acordo com a polícia, a mulher espancada pelos seguranças e morta atropelada em Cascavel foi impedida de entrar na boate por estar alcoolizada e “seminua”.
Familiares de Daiane informaram que sofria de problemas psicológicos e estava em Cascavel a passeio desde a última terça-feira (23). Ela vivia em Tupãssi, a aproximadamente 50 quilômetros.
Ainda conforme a Polícia Civil, o carro responsável pelo atropelamento foi identificado e o motorista deve se apresentar até o fim desta segunda-feira (29).
Em nota, a casa noturna informou que os seguranças envolvidos na morte de Daine foram afastados e que irá tomar “as medidas necessárias para evitar que situações semelhantes ocorram novamente”.
Os administradores também declararam estar “igualmente preocupados com o bem-estar dos familiares da vítima” e “oferecendo apoio emocional e auxílio prático para amenizar o impacto dessa trágica ocorrência”.
O caso é investigado pela Polícia Civil do Paraná.