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Pai acusado de matar filha por asfixia é condenado um ano de prisão

Sophia Kissajikian Cancio Najja foi encontrada asfixiada com uma sacola plástica na cabeça, em 2015; entenda!

Por Caroline Berticelli

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Ricardo Krause Esteves Najjar, o pai acusado de matar a filha de 4 anos por asfixia, foi sentenciado, nesta quinta-feira (25), a um ano, seis meses e 20 dias de prisão por homicídio culposo, ou seja, quando não há intenção de matar. 

Sophia Kissajikian Cancio Najja foi encontrada asfixiada com uma sacola plástica na cabeça, em 2015, no apartamento de Ricardo na zona sul de São Paulo. Os dois estavam sozinhos no imóvel. Na época, a menina vivia com a mãe, mas passava alguns períodos com o pai. 

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Em 2018, Ricardo já havia sido condenado a 24 anos, 10 meses e 20 dias de prisão por homicídio doloso, quando há intenção de matar, duplamente qualificado. No entanto, a condenação foi anulada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) em setembro de 2020, por “contradição dos quesitos dos jurados”.

Após a anulação, os desembargadores determinaram que o pai acusado de matar a filha por asfixia deveria aguardar o novo julgamento em liberdade.

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Lígia Kissajikian Câncio, mãe de Sophia, lamentou a decisão da Justiça e disse que o Ministério Público já recorreu. 

Sophia morreu no dia 2 de dezembro e Ricardo foi preso dois dias depois, no velório da filha. Após permanecer um ano na cadeia, ele foi solto. Em março de 2017, voltou a ser preso e só foi colocado em liberdade novamente após a decisão do TJSP, em 2020. 

Os exames feitos no corpo da criança, pelo Instituto Médico Legal (IML), concluíram que ela apresentava marcas de agressões como manchas roxas pelo corpo, o tímpano rompido e uma lesão na parte interna da boca. 

Em depoimento, Ricardo alegou que deixou a criança sozinha para tomar banho e quando saiu do banheiro se deparou com ela sem respirar, com a sacola na cabeça. Ele então teria colocado a filha na cama, retirado a sacola e ligado para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) quando percebeu que havia sangramento no rosto da filha. 

A Polícia Civil contesta a versão e afirma que dados de telefone mostram que Ricardo ligou primeiro para o pai, depois para a namorada e só então para o Samu. Quando os médicos chegaram, a menina já estava morta. 

Na terça-feira (23), um pai que matou as duas filhas, de 4 e 8 anos, em Santo Antônio de Goiás, a cerca de 27 km de Goiânia, foi preso. O motorista de aplicativo Ramon Pereira assassinou as irmãs para se vingar da esposa, com quem estava em processo de divórcio.

Os corpos das vítimas foram encontrados pela Polícia Militar na tarde de segunda-feira (22). As crianças estavam carbonizadas dentro de um veículo, às margens da rodovia. Ao lado do automóvel havia manchas de sangue e uma faca abandonada, o que fez a polícia acreditar que as irmãs foram esfaqueadas pelo suspeito.

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