Um policial militar, vulgo PM, que estava de folga foi assassinado a tiros no bairro Vista Alegre, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, na noite de segunda-feira (16). A vítima foi identificada como Michel Vieira dos Santos.
Michel era cabo da Polícia Militar e estava lotado no 12° BPM (Niterói). No momento do crime, ele usava roupa casual, boné e chinelos, ou seja, não estava fardado.
De acordo com agentes do Programa São Gonçalo Presente, eles foram acionados para atender uma ocorrência na rua Padre Afonso Rodrigues, depois que moradores ouviram tiros no local.
Quando a viatura chegou, o policial militar já estava morto. Ao lado do corpo, os criminosos deixaram a arma de Michel com o brasão da Polícia Militar. Nada foi roubado.
O caso do PM de folga assassinado em São Gonçalo é investigado pela Polícia Civil.
Na última quarta-feira (11), o policial militar Thiago dos Santos Reglo foi morto por um tiro no centro de Duque de Caxias. Na ocasião, ele também estava de folga e passava de moto no viaduto Paulo Lins quando foi atingido por um disparo de arma de fogo.
Thiago era lotado no 41º BPM, em Irajá, na zona norte do Rio de Janeiro. Ele foi assassinado um dia depois de participar de uma operação na comunidade Az de Ouro, em Anchieta, na zona norte da capital fluminense.
Na segunda-feira (16), 150 agentes da Força Nacional de Segurança chegaram ao Rio de Janeiro para intensificar a segurança na região e dar apoio às polícias estaduais. Outros 150 policiais serão enviados nos próximos dias.
A mobilização desses agentes ocorreu em resposta ao pedido do governador fluminense, Cláudio Castro, feito no fim de setembro deste ano. Na ocasião, ele solicitou que o Governo Federal auxiliasse nas ações contra criminosos durante a Operação Maré.
Além dos militares, também serão enviadas ao estado 80 viaturas, sendo 40 nesse primeiro momento.
O projeto de intervenção da Força Nacional no Rio está previsto para durar alguns meses, com possibilidade de extensão conforme a necessidade e os resultados obtidos.
A presença da Força Nacional no Rio visa não apenas reprimir o crime, mas também trabalhar em conjunto com as forças de segurança locais para criar uma estratégia abrangente.