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Suspeito de matar policial da Rota nega o crime e continua preso

A polícia afirma que Erickson David da Silva atua como 'sniper' do tráfico

Por Caroline Berticelli

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Erickson David da Silva, de 28 anos, suspeito de matar o policial da Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (ROTA) Patrick Bastos Reis, de 30, passou por audiência de custódia e teve a prisão temporária mantida por 30 dias nesta segunda-feira (31). O crime ocorreu durante um patrulhamento na na Vila Zilda, em Guarujá, no litoral de São Paulo.

O advogado de defesa Wilton Felix disse em entrevista que o cliente afirma ser inocente e informou que estava na comunidade para comprar drogas no momento do assassinato. “Ele estava comprando droga, por fazer uso de entorpecentes, quando ouviu vários tiros e no pavor da situação, ele fugiu do local”, falou Felix à TV Tribuna, filiada a Globo

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Erickson, também conhecido como ‘Deivinho’, foi preso na noite de domingo (30) após gravar um vídeo pedindo que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, ordenassem o fim da matança na comunidade. 

Segundo a polícia, Erickson é utilizado como um ‘sniper’ pelos traficantes e teria atirado do soldado da Rota de uma distância de mais de 50 metros na noite de quinta-feira (27). Na ocasião, Patrick foi atingido na região do tórax e outro policial na mão.

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Os dois feridos foram socorridos com vida e encaminhados ao pronto-socorro da Unidade de Pronto Atendimento Rodoviária, mas Patrick não resistiu e faleceu no hospital. 

Nas imagens, Erickson afirmou que os policiais estavam “matando uma ‘pá’ de gente inocente” e que ele iria se entregar, mesmo não sendo responsável pelos disparos feitos contra os agentes da Rota. Ele tem três passagens por roubo e uma por formação de quadrilha.

Na noite de domingo, a Ouvidoria das Polícias informou que foram identificadas dez mortes em decorrência da Operação Escudo, deflagrada para encontrar o atirador que causou a morte do policial. O governo confirma oito mortos em confrontos.

Moradores da região também denunciaram casos de tortura e ameaças de morte, que serão investigadas pela Ouvidoria das Polícias.

Também nesta segunda-feira, Derrite afirmou que o vídeo é “uma estratégia do crime organizado”. “É uma estratégia do crime organizado, inclusive de cooptar moradores, de cooptar pessoas das comunidades que também são vítimas do tráfico organizado apresentando versões”, disse o secretário.

Patrick Bastos Reis era casado, tinha uma filha de três anos e praticava jiu-jitsu. Na quarta-feira (26), ele havia recebido a faixa azul da modalidade. Segundo colegas, o policial tinha o sonho de competir internacionalmente com o esporte.

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