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Bastidores políticos do Corinthians fervem em início de gestão

Os motivos são os mais diversos, que variam desde ego de conselheiros e membros da diretoria até assuntos centrais da política do clube

Por Thais Rodrigues

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O Corinthians segue com os bastidores políticos fervendo em 2024. O início da gestão do presidente Augusto Melo é marcado por desavenças, articulações e trocas de acusações públicas e veladas.

Os motivos são os mais diversos, que variam desde ego de conselheiros e membros da diretoria até assuntos centrais da política do clube, como por exemplo a sucessão do presidente em 2026.

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Os aliados tem se estranhado e a oposição tenta se rearticular após chegar ao fim a dinastia de 16 anos no comando do clube. Com a participação de Andrés Sanchez, o grupo Renovação e Transparência trabalha para montas bases para sua reconstrução.

Poder paralelo

Rubens Gomes, o Rubão, é um dos principais nomes para entender o momento político do Corinthians. Ele é um antigo aliado de Augusto Melo e foi o principal articulador da campanha presencial. Por conta disso, ganhou o comando do departamento de futebol.

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Com o cargo, se tornou um dos favoritos a sucessão de Augusto Melo em 2026. Não há reeleição no Corinthians, o que faz com que uma nova disputa já comece a ser planejada.

Em entrevista ao ge, Rubão admite discordâncias com Augusto:

“Vocês viam a gente muito tempo junto, hoje vocês nos veem mais separados. Antes estávamos o tempo todo juntos pela campanha. Hoje ele tem o Corinthians para tocar, é uma nação.”

E continuou: “Há um distanciamento físico e não emocional. Eu penso de um jeito, ele pensa de outro, divergências sempre vão ter. Mas não existe isso de que a gente não se fala, não tem nada disso. Sou diretor dele. Ele tem a caneta. Se estivesse insatisfeito, ele teria que tomar as providências.”.

Segundo informações de pessoas próximas, a relação teve um distanciamento por conta de medidas tomadas por Rubão, em relação aos casos de Matheuzinho, Matías Rojas e Lucas Veríssimo.

Com apenas quatro meses na gestão, Rubão não quer abandonar. E o presidente também acredita que isso geraria uma crise.

Segundo Rubão: “Eu não queria assumir o futebol. Aí o Augusto falou que a única pessoa que ele tinha para pôr lá era eu. Então falei: “Você vai receber ligações todos os dias de um monte de pessoas falando bobagem, já passei por isso. Todo mundo vai querer o meu cargo. O seu ninguém vai pedir porque você é presidente””.

E argumenta: “Eu acho que até agora mais acertei do que errei, mesmo porque fui na parte técnica. A gente enxerga futebol, mas a parte técnica ajuda você a errar menos. O time está aí, foi montado por mim, por ele (Augusto), pelo Fabinho (Soldado, executivo de futebol) e pelo Cifut.”

E completa: “O Cifut tem um trabalho de excelência na montagem desse time, descobrimos jogadores que antes nunca ninguém tinha ouvido falar, como o Garro, que parece que está aí faz anos.”.

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