Nesta terça-feira, o treinador do Botafogo, Luís Castro deu uma entrevista coletiva no CT Lonier e aproveitou para esbravejar sobre a atuação de Tarcizo Pinheiro Caetano, árbitro que apitou o confronto contra o Flamengo no último sábado.
Vale lembrar que a partida aconteceu no Mané Garrincha e foi válida pela nona rodada do Campeonato Carioca. O Botafogo foi derrotado por 1 a 0.
Segundo o treinador, a partida teria que ter acabado aos cinco minutos de jogo.
“Comportamento gera comportamento, contexto gera contexto. Estamos todos de acordo. Acho que o jogo deveria ter acabado aos cinco minutos de jogo. Porque vi o árbitro correr dos jogadores do Flamengo. A partir dali, estava claro que não tinha confiança para arbitrar aquele jogo.”.
Outro ponto destacado pelo técnico foi uma nova fuga do árbitro.
“Depois vi o mesmo, aos 33 minutos, o árbitro a correr à frente dos jogadores do Flamengo. Nunca vi correr dos meus jogadores, enfrentou meus jogadores. Contexto gera comportamentos. Vi essa peça de teatro terminar com um pênalti sobre o Matheus Nascimento que nem percebi se o VAR avaliou.”.
O técnico ainda comparou o comportamento do juiz diante de seus atletas e diante dos jogadores adversários.
“Sei o que trabalhamos, lutamos, nos dedicamos. Os jogadores trabalharam. Por que os meus jogadores foram expulsos e os deles não? Por que o árbitro correu à frente dos jogadores o Flamengo e dos nossos não? Venham explicar, falem. Por que só falam dos meus jogadores? Só eles precisam de psicólogo, os árbitros não, quem dirige o futebol não.”
O treinador ainda falou de sua chegada no futebol brasileiro.
“Não vim para mudar nada, mas não vim para me calar, para engolir, para ganhar meu dinheiro e partir sem dizer nada…Estava no Catar, tinha contrato, não vim atrás de ninguém para vir ao futebol brasileiro… Há dois anos estava na Champions League, entendi que deveria ir ao futebol do Oriente, agora ao futebol brasileiro.”
Além disso, deixou claro como será sua postura.
“Meu perfil é fazer reflexões, não estou aqui a baixar a cabeça, ver os outros passarem e eu abanar que sim para ser agradável. Sei que não vão ser agradáveis comigo um dia. Sei que terei um fim aqui, serei agradável quando tiver que ser e desagradável quando tiver que ser. Mas vou ser sempre verdadeiro.”