Carregando...

Mulher com olfato super apurado consegue ajudar no diagnóstico de Parkinson

Indivíduos com a doença passam por uma mudança química no óleo que reveste a pele, e essa transformação pode ser sentida por pessoas que possuem essa hipersensibilidade olfativa. 

Por Renata Nicolli

- Anúncio -

Joy Milne, de 72 anos, ficou conhecida por ter hiperosmia, uma condição conhecida como olfato super apurado. Graças a essa característica, ela conseguiu prever a doença de Parkinson que seria diagnosticada em seu marido 12 anos mais tarde.

Tudo aconteceu quando o marido de Joy, aos 33 anos, começou a ter um cheiro estranho – uma espécie de odor almiscarado que não era comum no homem.

- Anúncio -

Aproximadamente 12 anos depois, ele foi diagnosticado com a doença, e desde então Joy participa de estudos que visam ajudar a criar um teste para identificar o Parkinson em indivíduos.

Qual a relação do olfato de Joy e a doença de Parkinson?

Em 2012, Joy foi chamada para cheirar camisetas de pessoas que já eram diagnosticadas com a doença, e outras que não eram.

Destaques sobre *** por e-mail

Na ocasião, a mulher acertou todas as camisetas de pessoas doentes, e ainda previu o diagnóstico de um paciente que recebeu o resultado de Parkinson oito meses mais tarde.

De acordo com os pesquisadores, indivíduos com a doença passam por uma mudança química no óleo que reveste a pele, e essa transformação pode ser sentida por pessoas que possuem essa hipersensibilidade olfativa

Para ajudar na criação de testes, cientistas da Universidade de Manchester, no Reino Unido, têm usado essa característica de hiperosmia para criar um teste de diagnóstico.

Para Joy, participar desse tipo de pesquisa com o seu olfato é algo muito importante.

“Acho que a doença precisa ser detectada precocemente, como é feito com câncer e diabetes. Esse diagnóstico significaria tratamento mais eficiente e um estilo de vida mais saudável aos pacientes”, enfatiza ela.

Teste com uso de swab

Até o momento, não existe nenhum teste que consiga fazer o diagnóstico da doença de Parkinson, mas sim exames clínicos que levam em consideração o histórico do paciente e os sintomas apresentados.

No entanto, a ideia dos pesquisadores é criar um swab que recolhe o suor da parte de trás do pescoço do paciente, passando a amostra por uma máquina capaz de reconhecer o mesmo elemento químico sentido por pessoas como Joy. 

O estudo, por sua vez, ainda está em fase inicial, mas a equipe tem se mostrado animada com os resultados obtidos até o momento.

- Anúncio -

Últimas Notícias de Hoje

- Anúncio -

Notícias Relacionadas

Médicos retiram 62 colheres do estômago de paciente

Médicos de um hospital privado em Muzaffarnagar, na Índia, retiraram 62 colheres do estômago de um paciente de 32 anos, que precisou passar por...

Larissa Manoela é diagnosticada com síndrome do ovário policístico

Nesta terça-feira (20), a atriz Larissa Manoela revelou ter sido diagnosticada com síndrome do ovário policístico, um distúrbio capaz de mudar o processo normal...

Influenciador Carlinhos Maia anuncia afastamento das redes sociais

O influenciador Carlinhos Maia, de 31 anos, anunciou neste sábado (17) que irá se afastar das redes sociais por tempo indeterminado. De acordo com...

Stênio Garcia pega Covid após desobedecer a esposa: “Estou muito mal”

Stênio Garcia pegou Covid após desobedecer a esposa, Marilene Saade, e não usar máscara para impedir a infecção pelo novo coronavírus. O ator de...
×
×
App O Trabalhador
Baixe o App Jornal Social
⭐⭐⭐⭐⭐ Google Play - Grátis