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Varíola dos macacos no Brasil: 592 casos da doença já foram confirmados

A transmissão da doença entre humanos se dá por meio do contato direto com secreções respiratórios, lesões na pele, fluidos corporais, além do contato com superfícies ou objetos contaminados.

Por Renata Nicolli

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A varíola dos macacos no Brasil já soma 592 casos confirmados, de acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados nesta quinta-feira (21).

Segundo informações disponibilizadas nesta quinta pela Organização Mundial de Saúde, já foram notificados 14.533 casos de monkeypox no mundo todo, incluindo cinco mortes.

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Para Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da OMS, os casos da doença são preocupantes nos países que seguem tendo aumento de casos.

Varíola dos macacos no Brasil: casos por região

Entre os 72 países com casos confirmados, o Brasil segue sendo um dos lugares com mais confirmações da doença no mundo.

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A maioria dos casos de varíola dos macacos no Brasil, segundo o ministério, está em São Paulo, seguido do Rio de Janeiro.

Veja abaixo:

  1. São Paulo – 429 casos;
  2. Rio de Janeiro – 85 casos;
  3. Minas Gerais – 32 casos;
  4. Distrito Federal – 12 casos;
  5. Paraná – 10 casos;
  6. Goiás – 9 casos;
  7. Bahia – 4 casos;
  8. Ceará – 2 casos;
  9. Rio Grande do Sul – 2 casos;
  10. Rio Grande do Norte – 2 casos;
  11. Espírito Santo – 2 casos;
  12. Pernambuco – 1 caso;
  13. Mato Grosso do Sul – 1 caso;
  14. Santa Catarina – 1 caso.

Varíola dos macacos: entenda o que é a doença

Você já ouviu falar em varíola dos macacos? A doença foi descoberta pela primeira vez em 1958, e o primeiro caso em um ser humano foi em 1970, na República Democrática do Congo. Apesar do nome, a doença não é transmitida pelos macacos, mas foi identificada pela primeira vez nesses animais.

De acordo com estudiosos, a varíola dos macacos é causada pelo vírus da varíola símia, que está estruturalmente relacionado com o vírus da varíola. Entretanto, essa variação é geralmente mais leve.

Os sintomas da doença começam a surgir entre 1 a 3 dias após a contaminação, e os principais sintomas são:

  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Dores musculares;
  • Dor nas costas;
  • Calafrios;
  • Cansaço;
  • Glânglios inchados;
  • Erupções cutâneas.

Transmissão

transmissão da doença entre humanos se dá por meio do contato direto com secreções respiratórios, lesões na pele, fluidos corporais, além do contato com superfícies ou objetos contaminados.

Segundo Fabiano dos Anjos Martins,  diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), o vírus entra no organismo por meio do contato com as lesões.

“INDEPENDENTEMENTE DO TIPO DE LESÃO, POIS TODAS AS FORMAS SÃO POTENCIALMENTE TRANSMISSÍVEIS”, RESSALTA.

Veja abaixo todas as possíveis formas de transmissão da varíola dos macacos:

  • Por contato com o vírus com um animal, pessoa ou materiais infectados – mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou uso de produtos feitos de animais infectados;
  • De pessoa para pessoa através do contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada e durante o contato íntimo;
  • Materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto através da placenta;
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • Pela saliva.

Prevenção

Para se proteger, as autoridades de saúde recomendam o uso de máscarasdistanciamento e a higienização das mãos, protocolo muito parecido ao indicado para conter a covid-19.

No entanto, em caso de diagnóstico é importante que os pacientes fiquem em isolamento em um local com boa ventilação natural, e que todas as pessoas que tiverem contato com ele usem máscara de proteção cirúrgica protegendo a boca e o nariz.

Indivíduos contaminados devem higienizar as mãos constantemente, e não devem compartilhar alimentos, talheres, pratos, copos ou roupas de cama.

Vacina contra a varíola dos macacos deve chegar entre o terceiro e quarto trimestre de 2022

Em entrevista à jornalista Larissa Alvarenga, do Metrópoles, Arnaldo Medeiros disse que a expectativa é que as doses da vacina cheguem ao Brasil entre o terceiro e o quarto trimestre de 2022, mais provavelmente a partir de agosto.

Entretanto, Medeiros acrescentou que a OMS não deve recomendar que a vacina contra a varíola dos macacos seja aplicada em massa. Inicialmente, o governo pretende imunizar os profissionais de saúde, principalmente os trabalhadores de laboratórios de diagnóstico que possuem mais contato com amostras contaminadas.

Ao suspeitar da doença, o secretário aproveitou para enfatizar que o indivíduo deve procurar uma unidade médica para fazer um exame RT-PCR.

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