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Biomédica é indiciada por morte de paciente em Divinópolis

Segundo a polícia, a profissional realizou uma lipoaspiração sem a formação necessária e em local inapropriado

Por Caroline Berticelli

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A biomédica responsável pelo procedimento estético que resultou na morte de Íris Dorotéia do Nascimento Martins, de 45 anos, em Divinópolis, Minas Gerais, foi indiciada, pela Polícia Civil, pelo crime de homicídio doloso qualificado por motivo torpe e por traição com dolo eventual. O caso ocorreu em maio deste ano. 

A denúncia foi encaminhada ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que poderá aceitá-la na íntegra, parcialmente ou negar. 

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Segundo o delegado que investigou a morte da paciente, Marcelo Nunes, a biomédica realizava procedimentos cirúrgicos de grande porte na clínica sem autorização e os aparelhos necessários. Além de não ser formada em medicina. 

O inquérito relacionado à morte de Íris Martins tem mais de 700 páginas e durante a investigação foram ouvidas mais de 20 pessoas. 

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Outras duas funcionárias da clínica de estética foram indiciadas por homicídio simples e os demais por fraude processual.

Relembre o caso envolvendo a biomédica

No dia 8 de maio, Íris sofreu uma parada cardiorrespiratória durante um procedimento estético em uma clínica na qual a biomédica era responsável. Ela chegou a ser socorrida em estado grave, mas morreu horas depois no hospital.

Na ocasião, a profissional chegou a ser presa, mas conseguiu habeas corpus dias depois.

De acordo com o prontuário médico, a mulher deu entrada na instituição de saúde com sangramentos em pequenos furos na região do abdômen.

A investigação da Polícia Civil conclui que a paciente foi submetida a uma lipoaspiração na clínica de estética. Conforme o marido de Íris, ela foi informada de que o procedimento custava R$ 18 mil, mas conseguiu pelo valor promocional de R$ 12 mil.

Ainda conforme o delegado, a biomédica “agiu como se fosse anestesista”, aplicou uma quantidade “absurda de anestésico” e fez incisões profundas que causaram uma hemorragia ne Íris.

A morte de Íris foi provocada por intoxicação por excesso de anestésicos, hemorragia, parada cardiorrespiratória e aspiração que resultou em lesão pulmonar.

Para o delegado, não dúvidas de que a biomédica assumiu o risco de matar a paciente, por realizar o procedimento sem habilitação e em local inapropriado.

Em outubro deste ano, a fotógrafa Roberta Correa, de 44 anos, morreu dias depois de passar mal durante um procedimento estético realizado em uma clínica particular de Cosmópolis, São Paulo.

De acordo com familiares, Roberta foi até o estabelecimento na segunda-feira (9) para realizar um endolaser, mas sentiu um mal-estar logo depois da aplicação de anestesia. Na ocasião, ela foi socorrida e levada para a Santa Casa da cidade, onde acabou falecendo.

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