Um motorista de aplicativo desaparecido em Minas Gerais (MG), desde a última sexta-feira (2), foi encontrado morto na zona rural de Lajinha, na Zona da Mata Mineira, na tarde de domingo (4). A vítima identificada como Fabiano da Silva Moraes, de 32 anos, era de Manhumirim.
De acordo com a Polícia Militar (PM), uma pessoa que passava por uma região de mata, próximo ao Córrego da Boa Vista, avistou um carro carbonizado. Quando os agentes chegaram no local, encontraram o corpo de Fabiano dentro do veículo totalmente destruído pelas chamas.
O motorista de aplicativo foi dado como desaparecido após sair para trabalhar e não retornar para casa.
O caso é investigado pela Polícia Civil. Até o momento, ninguém foi preso.
No dia 23 de maio deste ano, o motorista de aplicativo Ronieli dos Santos Rodrigues, de 35 anos, foi morto a facadas durante uma corrida em Ribeirão das Neves, na Grande Belo Horizonte (BH), também em Minas Gerais.
A vítima foi atingida por dois golpes de faca – um no peito e um no pescoço – e morreu na hora.
De acordo com o boletim de ocorrência, o suspeito encontrou um amigo no centro da cidade e pediu que ele chamasse um carro de aplicativo. A dupla embarcou junta no veículo de Ronieli, mas o amigo desembarcou no bairro Alterosas, enquanto o autor do crime seguiu viagem.
Quando o automóvel passava por um local ermo, no Jardim Verona, o homem teria sacado uma faca e anunciado o assalto. Não é possível saber se Ronieli reagiu, mas, na sequência, o motorista de aplicativo foi morto a facadas.
Testemunhas afirmam que após o crime, o carro que Ronieli conduzia desceu desgovernado pela Rua 28 e capotou. Durante o trajeto, ele permaneceu no banco, pois estava preso pelo cinto de segurança.
Já o suspeito fugiu para um conjunto habitacional no Jardim Alterosa e acabou capturado por moradores do bairro, que ficaram sabendo sobre o crime. O homem estava com as roupas sujas de sangue e em posse do smartphone da vítima.
O autor do crime, um homem de 24 anos, foi preso em flagrante pouco tempo depois e confessou ter assassinado o motorista de aplicativo. Junto com ele foi apreendido o celular de Ronieli e o caso foi registrado como latrocínio, roubo seguido de morte.
Apensar da confissão e da violência do crime, o homem teve a soltura determinada pela Justiça um dia depois do crime, o que provocou a revolta de familiares, amigos e da categoria. Apenas depois da repercussão negativa da decisão é que ele voltou a ser preso na sexta-feira (26).